quinta-feira, 12 de abril de 2012

Primeiras conclusões: Debate da AGAS sobre sacolas plásticas

Há uma semana, os supermercados de São Paulo não distribuem mais sacolas plásticas gratuitamente para embalar as compras. No Rio Grande do Sul ainda não há previsão de uma medida semelhante a ser adotada, mas o debate já existe. Nesta quarta-feira (11), um evento promovido ela Associação Gaúcha de Supermercados (Agas) em Porto Alegre reuniu biólogos, engenheiros químicos, autoridades políticas, ambientalistas, especialistas em direito ambiental, varejistas de diversos setores, indústria e consumidores para discutir o assunto.
No ano passado, uma pesquisa do Instituto Segmento Pesquisas apurou que 81,1% dos consumidores gaúchos se posicionam contra a proibição do uso das sacolas plásticas. "É cedo para decretarmos que o plástico tradicional é o maior vilão, já que aditivos de biodegradação criados no passado já se comprovaram ineficazes e até mais prejudiciais ao meio ambiente do que as sacolinhas comuns", explica o presidente da Agas, Antônio Cesa Longo.
O levantamento também mostrou que 95% dos consumidores do estado usam sacolas plásticas para levar as compras para casa e que mais da metade não usa toda a capacidade do saquinho.
No debate, empresários relataram que gastam R$ 190 milhões por ano para distribuir 1,5 bilhão de sacolas. "Se simplesmente eliminarmos as sacolas plásticas, as famílias gaúchas serão oneradas em média em R$ 15 mensais para a aquisição de sacos de lixo. Estaremos, na prática, transferindo a conta para o consumidor", observa Longo.
Segundo o presidente, a Agas apoiará qualquer alternativa que tenha sua eficácia e viabilidade econômica comprovada para substituir as sacolas plásticas nos supermercados do estado.

Via: G1

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