quarta-feira, 27 de abril de 2011

Plastivida pede diálogo ao governo paulista

O Recicle Ideias apóia o posicionamento da Plastivida, que diz que iniciativas educativas são mais eficientes para a redução do consumo de sacolas plásticas do que ações restritivas, como a que foi anunciada no último fim de semana pelo Governo de São Paulo e pela APAS (Associação Paulista de Supermercados), que ferem o direito de escolha de cada um e penalizam o consumidor.

O Programa de Qualidade e Consumo Responsável de Sacolas Plásticas, que conta com o apoio de 5 das 10 maiores redes de supermercados do Brasil e da APAS, já conseguiu a redução de 4 bilhões de sacolas desde 2007 e tem potencial de alcançar e ultrapassar a marca dos 30% de redução no uso de sacolas plásticas até 2012. Leia na íntegra o posicionamento da Plastivida sobre a questão:


Plastivida questiona medida radical contra as sacolas plásticas, pede diálogo ao governo paulista e alerta que consumidor será penalizado


Foi com surpresa que a Plastivida Instituto Sócio Ambiental dos Plásticos recebeu a notícia sobre o posicionamento do Governo de São Paulo e da APAS (Associação Paulista de Supermercados), que anunciaram, no último final de semana, um acordo com vistas ao banimento de sacolas plásticas no Estado até o final do ano. Segundo o anúncio, cada nova sacola seria cobrada do consumidor a R$ 0,19.

Há poucos dias, no entanto, o Governo do Estado havia anunciado a constituição de um Grupo de Trabalho para em 45 dias anunciar medidas em relação às sacolas plásticas. O anúncio falava em ouvir todos os setores envolvidos, inclusive a indústria, o que não aconteceu.

A preocupação da Plastivida, que representa a cadeia produtiva dos plásticos até seu descarte no pós-consumo, é que esse tipo de acordo possa penalizar o consumidor, quando existem alternativas concretas de redução do consumo que preservam o meio ambiente, sem ferir o direito de escolha de cada um.

Queremos ter o direito de apresentar ao Secretário Bruno Covas o Programa de Qualidade e Consumo Responsável de Sacolas Plásticas, que conta com o apoio da ABRAS (Associação Brasileira de Supermercados) e de 5 das 10 maiores redes de supermercado e que pode proporcionar uma redução do consumo de pelo menos 30% do volume total de sacolas. Já há resultados concretos neste sentido, que levaram à redução de 4 bilhões de sacolas desde que o Programa foi implementado em 2007 até hoje. Este Programa, inclusive, foi reconhecido pelo Ministério do Meio Ambiente como um exemplo de sucesso.

Desenvolvido pela Plastivida, Instituto Nacional do Plástico (INP) e Associação Brasileira da indústria de Embalagens Plásticas Flexíveis (Abief), o Programa está presente em oito capitais (São Paulo, Porto Alegre, Salvador, Goiânia, Brasília, Rio de Janeiro, Recife e Florianópolis), e segue com o objetivo de alcançar e até mesmo ultrapassar a marca dos 30% de redução no uso de sacolas plásticas até 2012.

As entidades também lançaram em 2010 a Escola de Consumo Responsável, um projeto itinerante que tem levado os conceitos de uso responsável e descarte adequado dessas embalagens para todo o País.

É necessário equilíbrio ao tratar das questões ambientais

A Plastivida reforça que as ações de preservação ambiental devem ser equacionadas para que, além de eficazes, não gerem prejuízos ao consumidor. A população utiliza a sacola plástica para acondicionar o lixo doméstico, assim como para outros tantos usos, o que representa economia. Na falta dessa embalagem, o consumidor deverá comprar sacos de lixo? Embalar o lixo em plástico é uma recomendação dos órgãos de saúde do país, para que se evitem contaminações.

O casamento das sacolas plásticas com a preservação do meio ambiente pode ser observado no estudo encomendado pelo governo Britânico sobre o impacto ambiental de diversos tipos de sacolas de supermercado. O estudo verificou o ciclo de vida de sacolas de algodão, ecobags, sacos de papel e sacolas plásticas tradicionais e o resultado apontou que a proporção de matéria prima usada nas sacolinhas em comparação com as tantas possibilidades de reutilização que elas oferecem as fazem ser mais sustentáveis que os outros tipos de sacola.

Outro importante dado do estudo é que, devido ao fato da sacolinha plástica apresentar o menor peso dentre as opções analisadas, ela apresenta, em seu processo produtivo, a menor geração de CO2 frente às outras opções. Não há justificativa para se falar em banimento quando estudos científicos mostram que a sacola de plástico leva vantagem sobre outros materiais em oito das nove categorias de avaliação.

Perguntamos: deveríamos banir as sacolas ou promover ações em favor de seu uso responsável? Imagine se baníssemos tudo o que é moderno e que ao mesmo tempo tenha algum impacto ambiental. Voltaríamos aos primórdios, com baixa qualidade e baixa expectativa de vida e com epidemias que, atualmente, só fazem parte dos livros de história e total falta de higiene no contato com os alimentos.

O banimento de nenhum produto, seja ele uma sacola plástica ou outro qualquer, não é a solução. Na sociedade contemporânea, que consome livremente, não apenas as sacolas, mas também a água, combustíveis, etc, a melhor forma de usufruir dos benefícios (conforto, praticidade, economia, segurança e qualidade de vida) a que todos temos direito é utilizar este ou qualquer outro produto de forma responsável, o que significa aplicar o conceito ambiental, reconhecido internacionalmente, dos 3R's: Reduzir, Reutilizar e Reciclar.

A Plastivida acredita que a responsabilidade compartilhada por todos (indústria, população, varejo e governo) aliada à educação, consumo responsável e descarte adequado é a solução para que a população seja beneficiada, assim como o meio ambiente. A solução adotada pelo Estado de São Paulo vai na contramão do equilíbrio das soluções verdadeiramente sustentáveis e a Plastivida quer dialogar com o Governo de São Paulo, no sentido de contribuir para que as soluções definidas sejam realmente amigas do meio ambiente – e, também, do consumidor.

Santa Catarina recebe Escola de Consumo Responsável

Santa Catarina recebe, a partir de amanhã (27) a Escola de Consumo Responsável, uma iniciativa que tem como objetivo difundir os conceitos de uso consciente, redução do desperdício e descarte adequado de produtos como as sacolas plásticas. Blumenau será a primeira cidade do estado a receber esta iniciativa.

A novidade é que a Escola de Consumo Responsável, desenvolvida inicialmente para a capacitação do varejo, também contará com a participação de outras esferas da saciedade, como as redes de ensino. “O objetivo é a formação de multiplicadores sobre os conceitos de sustentabilidade, voltados ao uso das sacolas plásticas e de outros produtos por consequência”, explica Paulo Dacolina, diretor Superintendente do Instituto Nacional do Plástico (INP), uma das entidades idealizadoras deste projeto.

O executivo afirma que o alcance da Escola é também um diferencial. O formato desenvolvido – aulas de quatro horas, ministrada por instrutores previamente preparados e com apoio de material didático – faz com que seja possível levar a iniciativa pelo país, para quem tiver interesse nesse tipo de treinamento. “O resultado prático é a redução do desperdício das sacolas plásticas, além da conscientização e o maior envolvimento da população nas questões sustentáveis”, afirma o executivo.

Os fundamentos da Escola de Consumo Responsável partem do princípio que a preservação ambiental é responsabilidade de todos: poder público, iniciativa privada e população. A ação também promove sacolas mais resistentes, produzidas dentro da Norma ABNT 14937, uma vez que é direito do consumidor escolher a melhor embalagem para carregar suas compras. Sacolas mais resistentes podem ser usadas em menor quantidade, evitando seu desperdício e permitindo ainda sua reutilização.

Iniciativas de sucesso - A Escola de Consumo Responsável já está em funcionamento no Rio de Janeiro, onde mais de 400 colaboradores de sete supermercados foram treinados. Informar e capacitar pessoas para atuarem com responsabilidade e transmitir os conceitos de sustentabilidade no consumo tem sido iniciativas constantes da indústria do plástico. A Escola de Consumo Responsável é parte do Programa de Qualidade e Consumo Responsável de Sacolas Plásticas, que envolve indústria, varejo e população na questão da responsabilidade compartilhada para o meio ambiente.

O Programa chegou a oito capitais brasileiras (São Paulo, Porto Alegre, Salvador, Goiânia, Brasília, Rio de Janeiro, Recife e Florianópolis) e, de 2008 a 2010, promoveu uma redução de 4 bilhões de sacolas plásticas. Ele segue com o objetivo de alcançar e até mesmo ultrapassar a marca dos 30% de redução no uso das sacolinhas até 2012. Além do INP, a Plastivida Instituto Sócio Ambiental dos Plásticos e Associação Brasileira da Indústria de Embalagens Flexíveis (Abief) são as entidades responsáveis por estas ações.

Educação e preservação ambiental - Um recente estudo, encomendado pelo governo Britânico sobre o impacto ambiental de diversos tipos de sacolas de supermercado, verificou o ciclo de vida das sacolas de algodão, ecobags, sacos de papel e sacolas plásticas tradicionais e o resultado apontou que a proporção de matéria prima usada nas sacolinhas plásticas, em comparação com as tantas possibilidades de reutilização que elas oferecem, as fazem ser mais sustentáveis que os outros tipos de sacola. Outro importante dado do estudo é que, devido ao fato da sacolinha apresentar o menor peso dentre as opções analisadas, ela emite, em seu processo produtivo, a menor geração de CO2.

Além disso, o consumidor tem o direito de escolher a melhor solução para carregar suas compras e vê na sacola plástica um modo também de ter economia. A população utiliza a sacola plástica para acondicionar o lixo doméstico, assim como para outros tantos usos. Embalar o lixo em plástico é uma recomendação dos órgãos de saúde do país, para que se evitem contaminações.

A Escola de Consumo Responsável, assim como o Programa de Qualidade e Consumo Responsável de Sacolas Plásticas, vem reforçar que, a partir da educação ambiental, do uso responsável e do descarte adequado é que se torna possível manter o conforto, a praticidade e a economia que a população precisa, sem que haja prejuízos ao meio ambiente.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

O pulo do gato

Artigo publicado no jornal Estado de Minas em 15 de abril de 2011. Leia na integra:

O PULO DO GATO

O que a maioria das donas de casa esperava já está ocorrendo: a salvação ecológica do mundo representada pe­la proibição do uso de sacolas de plás­tico nos supermercados. Há situações tão surrealistas, que não dá para en­tender onde é que as coisas vão parar. Terca-feira, fui cuidar da minha inten­dência doméstica, que, para simplifi­car, faço de dois em dois meses, pelo menos o grosso. A lista somou 342 itens, que, já de cara, significam uma complicação: como acondicionar tan­ta coisa nessas sacolinhas tão catitas e tão próprias para caber o pão do ca­fé da manhã e uma ou outra verdura do sacolào? Quando comecei a des­carregar as compras na esleirá Jó cai xa, me deu vontade de largar os três carrinhos cheios no supermercado e ir embora para casa. Ocorre que a lei começa a vigorar na segunda-feira. Mas o gerente do supermercado re­solveu cortar antecipadamente o for­necimento das sacolas, para quem es­tava fazendo compras. Só depois de um delicado bate-boca é que fui hon­rada com o fornecimento das assassi­nas do futuro da Terra. Não estou so­zinha nessa revolta. Cheguei ao jornal e recebi e-mail de uma leitora que es­tá com a mesma indignação.

"Como leitora assídua de sua colu­na, tenho visto a ajuda que dá às suas leitoras, que, como eu, se veem indig­nadas e impotentes com alguma si­tuação. Nunca vi nada tão absurdo co­mo essa lei. a forma que isso nos vem sendo imposto, e nossa boca calada com a alegação de que estaremos sen­do ecológicas' A primeira questão diz respeito ao descarte de lixo doméstico Muitas famílias, como eu, utilizam ou reutilizam as sacolas de supermerca­do com esse fim. Afirmo que, para a maioria, todo descarte pequeno de li­xo utiliza essa forma. Fácil de consta­tar, inclusive nas camadas mais po­bres, é esse o destino das mesmas, co­mo pude observar numa foto de um caminhão de lixo publicada no Estado de Minas.

E agora, é preciso pagar o preço ab­surdo das sacolas para lixo? Existem aí interesses financeiros em jogo? E quem não pode fazê-lo, agora passa a jogar o lixo na rua, desembalado? E se o que polui são plásticos de toda natu­reza, logo irão proibir pets de refrige­rantes. O que falta em educação e con­dição para o povo vamos suprir proi­bindo as sacolas plásticas? Além disso, tive a infeliz experiência ao ir a um su­permercado que adotava essa lei ante­cipadamente. Em primeiro lugar, é im­possível acomodar caixas no carrinho, se sua compra é maior. Assim, tive que pedir mais um carrinho e sozinha le-var os dois. Então, é fácil observar que caixa de papelão cheia, ou mesmo sa­cola retornável cheia, adquirem um peso, que para uma senhora de 60 anos, como eu, torna a compra impos­sível, já que não consigo colocá-la no carro ou carregá-la. Para muitas pes­soas, fazer uma compra de supermer­cado depende de carregar um a um, pacote de arroz, de açúcar, água sani­tária, carne, sabão em pó, todas as em­balagens maiores, que precisam estar em sacolas individuais para ser carre­gadas Se é impossível carregar e aco­modar as compras em caixas, pelo pe­so que adquirem, então é preciso ir ao supermercado levando 20,30 sacolas retornáveis para conseguir carregar itens de forma individual?

É um absurdo Por que o sacolão da esquina pode usar sacolas plásticas? E as lojas? Quem joga sacola plástica num bueiro, agora deixará de jogar outros equivalentes, adquiriu educa­ção por conta dessa proibição? E os su­permercados, já avaliaram o que isso significa? No dia de minha experiên­cia, tive que pedir a ajuda de um fun­cionário do supermercado, que pegou as caixas pesadas do carrinho e as co­locou no meu carro. Como eu, muitas senhoras estarão nessa situação, sem contar os que compram pequenos vo­lumes, que deverão sair com eles nas mãos. Quem fez essa lei com certeza não enxerga suas implicações práticas, o transtorno que acarreta, e o pouco que uma proibição como essa contri­bui para a causa em questão. Só pode­mos lamentar a novidade." •

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Proibição de sacolas plásticas em Belo Horizonte fere a liberdade de escolha do consumidor

A Plastivida apresenta alternativa, com base em sacolas mais resistentes e ações de educação ambiental, que garante a preservação da natureza e, ainda, os direitos do consumidor.

A entrada em vigor, no dia 1º de março, de uma lei que proíbe o uso de sacolas plásticas no comércio de Belo Horizonte, trouxe à tona uma questão que vai muito além desta embalagem: o impacto ambiental causado pelo desperdício e descarte incorreto. A lei obriga que as sacolas sejam substituídas por embalagens biodegradáveis, feitas de milho, ou sacolas retornáveis.

A Plastivida Instituto Sócio Ambiental dos Plásticos, que defende a livre escolha do consumidor sobre a melhor embalagem e a conscientização sobre o uso correto, reutilização e descarte responsável dos plásticos, é contrária à ideia da Lei. “Acreditamos que o consumidor não deve ser penalizado com cobranças extras por estas embalagens, como está sendo feito na capital mineira”, afirma Miguel Bahiense, presidente da Plastivida. A sacola plástica é reutilizada pelo consumidor para acondicionar o lixo doméstico, assim como para outros tantos usos, o que representa economia. “Na falta dessa embalagem, o consumidor deverá comprar sacos de lixo?”, questiona o executivo. Bahiense reforça, ainda, que embalar o lixo em plástico é uma recomendação dos órgãos de saúde do país, para que se evitem contaminações.

Pesquisa do Ibope confirma que 100% das sacolas plásticas são reutilizadas como saco de lixo, 71% constituem as embalagens preferidas da população para transportar suas compras e 75% das donas de casa são a favor do seu fornecimento pelo varejo. Dessa forma, a Plastivida acredita que somente com a educação ambiental é que se torna possível evitar o desperdício e o descarte incorreto. A entidade também defende que não há alternativas consistentes para substituir as sacolas plásticas. Econômicas, duráveis, resistentes, práticas, higiênicas e inertes, são reutilizáveis e 100% recicláveis.

O casamento das sacolas plásticas com a preservação do meio ambiente pode ser observado no estudo encomendado pelo governo Britânico sobre o impacto ambiental de diversos tipos de sacolas de supermercado. O documento demonstrou que as sacolas plásticas trazem menor impacto ao meio ambiente que outros tipos de sacolas. O estudo verificou ainda o ciclo de vida de sacolas de algodão, ecobags, sacos de papel e sacolas plásticas tradicionais e o resultado apontou que a proporção de matéria prima usada nas sacolinhas em comparação com as tantas possibilidades de reutilização que elas oferecem as fazem ser mais sustentáveis que os outros tipos de sacola.

Segundo o estudo, as ecobags de outros materiais teriam que ser reutilizadas mais de 100 vezes para compensar a quantidade de material que levam em sua produção. As de papel, cerca de três vezes mais, porém a fragilidade do material não o permite. Já a sacola plástica comum tem a resistência suficiente para ser reutilizada diversas vezes e, depois disso, ainda serve para embalar o lixo residencial, promovendo a saúde pública. Outro importante dado do estudo é que, devido ao fato da sacolinha plástica apresentar o menor peso dentre as opções analisadas, ela apresenta, em seu processo produtivo, a menor geração de CO2 frente às outras opções. “Não há justificativa para se falar em banimento quando estudos científicos mostram que a sacolinha de plástico leva vantagem sobre outros materiais em oito das nove categorias de avaliação”, reforça Bahiense.

Com o intuito de privilegiar o direito do consumidor de escolher a melhor embalagem para carregar suas compras, Plastivida, Instituto Nacional do Plástico (INP) e Associação Brasileira da indústria de Embalagens Plásticas Flexíveis (Abief) desenvolveram o Programa de Qualidade e Consumo Responsável de Sacolas Plásticas, que enfatiza a educação ambiental por meio da conscientização sobre o uso de embalagens sem desperdício e seu descarte adequado.

O programa envolve indústria, varejo e população na questão da responsabilidade. Promove o uso de sacolas mais resistentes para que o consumidor possa usá-la em sua total capacidade, evitando a duplicidade e o uso excessivo. A sacola mais resistente também pode ser reutilizada mais vezes, o que evita a extração de matéria prima para fazer novas sacolas. E, por fim, promove o descarte adequado, a reciclagem mecânica e a energética, fechando o ciclo. O resultado dessa iniciativa que já percorre o Brasil tem sido notório: 4 bilhões de sacolas plásticas deixaram de ser consumidas de 2007 a 2010.

Presente em oito capitais (São Paulo, Porto Alegre, Salvador, Goiânia, Brasília, Rio de Janeiro, Recife e Florianópolis), o Programa segue em 2011 com o objetivo de alcançar e até mesmo ultrapassar a marca dos 30% de redução no uso de sacolas plásticas, marca que já foi ultrapassada, por exemplo, pelo Pão de Açúcar, com a implantação do Programa em suas lojas no Brasil. As entidades também lançaram em 2010 a Escola de Consumo Responsável, um projeto itinerante que tem levado os conceitos de uso responsável e descarte adequado dessas embalagens para todo o País. “Somente com o suporte da educação, a questão ambiental será resolvida, sem que haja prejuízo para a sociedade”, concluiu Bahiense.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Buquês feitos com sacolas reaproveitadas

Aprenda a fazer flores usando sacolas plásticas e monte buquês para decorar a casa. Siga o passo-a-passo:



Encontrei essa dica no blog Amor em Ensinar. 

Quer ver como buquê pode ficar no final? Só depende da sua imaginação:



segunda-feira, 11 de abril de 2011

Sacolas plásticas mais resistentes

Indústria cria sacola plástica resistente
BRASIL ECONÔMICO - CONSUMO POPULAR - SÃO PAULO - SP - 11/04/11 - Pág. 29

Pesquisa que rejeita a má fama das sacolas plásticas usadas nos supermercados, estimulou a luta das empresas brasileiras a favor da reabilitação da imagem destas embalagens consideradas inimigas do meio ambiente. “É um assunto de educação”, pondera o engenheiro químico Miguel Bahiense, presidente do Instituto Sócio Ambiental dos Plásticos (Plastivida). A entidade representa a cadeia produtiva do setor e tem a Escola de Consumo Responsável para orientar sobre o uso racional de embalagens de plástico e reverter a pressão que pretende eliminar as sacolas do mercado. “Com a produção de sacolas mais resistentes (pois demoram para serem descartadas) , multiuso e recicláveis, a indústria já fez a sua lição de casa. Falta convencer maciçamente o consumidor e os varejistas a respeito destas criticas equivocadas”, comenta Bahiense.

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Sacolas plásticas auxiliam no processo de coleta seletiva do lixo




Pensando em formas de colaborar com o meio ambiente, e levando em conta que as ecobags ainda são pouco utilizadas pelos brasileiros, acostumados com a praticidade e reutilização das sacolas plásticas, o Imec Supermercados ( Lajeado-RS)passou a utilizar sacolas que comportam seis quilos. Estas, se bem empregadas, reduzem em 30% o número de unidades utilizadas. A nova versão também é diferenciada por cor, o que serve como incentivo para que os consumidores auxiliem a coleta seletiva de lixo: sacola verde - lixo orgânico, e sacola branca - lixo seco.
Muitas vezes, as pessoas têm dúvida quanto ao que pode ser considerado lixo seco e o que é, de fato, lixo orgânico, e acabam fazendo a coleta seletiva de forma incorreta, contaminando, em 70% dos casos, o material que pode ser reciclado, além de prejudicar o trabalho dos separadores e recicladores, que vivem dessa atividade.

Não sabe como separar o lixo. Veja as dicas abaixo:

Lixo seco - Vidros, plásticos, papéis secos, metais, latas, sucatas e alumínio em geral, embalagens de isopor e Tetra Pak.
Lixo orgânico - Restos de alimentos, folhas e plantas secas, cascas de frutas e verduras, papel molhado ou engordurado, tocos de cigarro, lenços e guardanapos de papel usados, papel higiênico, absorventes,fraldas, dentre outros.

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Atitudes como descartar corretamente as sacolas plásticas, separar o lixo para coleta seletiva podem beneficiar muito a nossa sociedade. Confira no link! http://minilink.in/nodoku

terça-feira, 5 de abril de 2011

Miguel Bahiense, presidente da Plastivida fala à Radiobrás sobre a redução do consumo de sacolas plásticas no país. Ouça!

Pesquisa mostra que sacolas plásticas são embalagens mais sustentáveis



Um estudo britânico sobre o impacto ambiental de diversos tipos de sacolas de supermercados mostrou que as sacolas plásticas trazem menor impacto ao meio-ambiente que outros tipos de sacolas. O estudo verificou o ciclo de vida de sacolas de algodão, ecobags, sacos de papel e sacolas plásticas tradicionais e o resultado apontou que a proporção de matéria prima usada nas sacolinhas em comparação com as tantas possibilidade de reutilização que elas oferecem as fazem ser mais sustentáveis que os outros tipos de sacola.

Segundo o estudo, as ecobags de outros materiais teriam que ser reutilizadas mais de 100 vezes para compensar a quantidade de material que levam em sua produção. As de papel, cerca de três vezes mais, porém a fragilidade do material não o permite. Já a sacola plástica comum tem a resistência suficiente para ser reutilizada por mais de cinco vezes (número mínimo para justificar sua produção) e, depois disso, ainda serve para embalar o lixo residencial, promovendo a saúde pública.

Outro importante dado do estudo é que, devido ao fato da sacolinha plástica apresentar o menor peso dentre as opções analisadas, ela apresenta, em seu processo produtivo, a menor geração de CO2 frente as outras opções. A sacolinha de plástico apresentou os menores impactos ambientais em oito das nove categorias de avaliação de performance trabalhadas neste estudo.

A Plastivida Instituto Sócio Ambiental dos Plásticos, entidade que trabalha pela conscientização da população sobre o uso correto, reutilização e descarte responsável dos produtos pós-consumo, alerta que ações ambientais devem ter consistência para que sejam realmente sustentáveis. "Por que se falar em banir determinado produto quando estudos científicos mostram que ele supera outros em diversos quesitos de avaliação ambiental?", questiona Miguel Bahiense, presidente da Plastivida. E completa: "Informação técnica ou científica é importante para trazer à população a informação correta, para que ela possa escolher qual a melhor embalagem na hora de carregar suas compras."        fonte: Monitor Mercantil