quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Consumidor perde na guerra das sacolinhas

Na guerra de interesses envolvendo, a lei que proíbe a distribuição de sacolinhas plásticas no comércio de BH, a população se divide sobre os efeitos causados pelo veto às embalagens. Pesquisa encomendada pela Plastivida Instituto Sócio-Ambiental dos Plásticos ao instituto Vox Populi, mostra que metade dos entrevistados não sentiu mudança significativa no dia a dia desde a entrada em vigor da legislação. Por outro lado, 48,5% dizem que o veto resultou em alteração na rotina (8% as consideram positivas e 40,5% nas veem como negativas), e, de olho, nesse cliente, redes voltam a distribuir, com parcimônia, as embalagens biodegradáveis.

Mas, se há uma divisão acerca das mudanças, a população da capital tem um consenso: os consumidores são os principais prejudicados. A pesquisa mostra que apenas 4% dos entrevistados afirmam que o cliente saiu ganhando com o veto às sacolinhas. Na liderança dos principais beneficiados, supermercados (55%) e o meio ambiente (38%). A bióloga Maria da Glória Dutra diz que desde criança aprendeu com o pai a carregar sacolas retornáveis na bolsa. “Levar a sacola grande é mais prático”, afirma a cliente, que defende a mudança em prol dos benefícios ecológicos.

A pesquisa, feita entre 14 e 20 de setembro, entrevistou 604 pessoas da capital. A margem de erro é de quatro pontos percentuais para mais ou menos. O presidente do Plastivida, Miguel Bahiense, no entanto, discorda dos argumentos ambientais. Ele considera que a proibição das sacolinhas obrigou o consumidor a adquirir saco de lixo para descartar os rejeitos produzidos. E critica: “Os dois são feitos do mesmo material: o polietileno”. Como o primeiro produto era gratuito, o que mudou foi a obrigatoriedade de o consumidor pagar por ele. Ou seja, no entendimento dele apenas acarretou novos gastos. Ele entende que as antigas sacolinhas plásticas deveriam retornar ao varejo.

A Associação Mineira de Supermercados (Amis) tem percepção diferente. Por meio de nota, a instituição informa que a redução de quase 95% do consumo de sacolinhas resulta em reclamação por parte da indústria de plástico. “Certamente não aceitam o fato de o belohorizontino ter abandonado a cultura do descarte ao adotar a cultura do reuso, assim como já fizeram os consumidores europeus e de muitas outras partes do mundo”, diz o texto, reiterando que disputas judiciais foram favoráveis ao veto às sacolinhas.
De olho no prejuízo causado ao consumidor, que desde 1º de agosto não tem mais à disposição qualquer tipo de saco plástico (seja comum ou biodegradável) para carregar suas compras, supermercados, padarias e outros estabelecimentos aos poucos voltam a distribuir as unidades compostáveis. Inicialmente, a maior parte deles tinha optado por não fornecer a embalagem, deixando somente caixas de papelão e sacolas retornáveis como opção, mas, dada as reclamações de clientes, obrigados a voltar para casa equilibrando produtos, algumas redes voltaram a distribuir as sacolas.

Retorno moderado

Desde o veto, o Supermercados BH foi o único a manter as sacolinhas. Nas últimas semanas, no entanto, Mart Plus e Epa voltaram a distribuir. Apesar de não colocarem os sacos sempre à vista dos consumidores, os operadores de caixa entregam as sacolinhas a quem pede. Sem sacola retornável para carregar o almoço, o bancário Ramon Torre aproveitou e pediu a sacolinha, útil para transportar a comida japonesa e o refrigerante. “Ficou mais difícil. Ou você compra ou tem que levar na caixa”, reclama.
A proibição às biodegradáveis, antes vendidas a R$ 0,19, se deu por suspeita de formação de cartel entre os fabricantes. Por isso, o Procon-MG decidiu suspender. No mês passado foi a vez de a Coordenadoria das Promotorias de Meio Ambiente do Ministério Público, com anuência da Associação Mineira de Supermercados (Amis), apresentar alternativa para o Procon-MG. “Ainda não houve uma decisão do Procon. Antes é preciso ouvir o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), sobre a proposta”, afirma o autor das medidas, promotor Luciano Badini.

Via: Estado de Minas

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Crianças de Cerquilho (SP) discutem consumo responsável de plásticos e preservação ambiental

Mais de 2.300 alunos da rede pública de ensino do município de Cerquilho (SP) vão aprender, durante o mês de outubro, sobre a importância dos plásticos na vida das pessoas, sobre suas características e aplicações, as boas práticas de uso e descarte responsável, assim como maneiras de reutilizar e reciclar esses materiais, visando preservar o meio ambiente.
A iniciativa é resultado da parceria entre a Plastivida Instituto Sócio-Ambiental dos Plásticos, Instituto do PVC, Cipatex e a Secretaria de Educação do Município de Cerquilho. Serão, ao todo, 15 palestras a
serem realizadas em cinco escolas municipais do ensino fundamental na cidade de Cerquilho/SP durante as quartas-feiras do mês de outubro.
Durante as palestras, será mostrada a importância dos plásticos na vida moderna bem como os aspectos sócio ambientais dos Plásticos, com destaque especial para a reciclagem. Segundo Silvia Rolim, assessora técnica da Plastivida e Instituto do PVC, somente com ações de educação ambiental é que vamos atuar de forma a preservar o meio ambiente sem perdermos os tantos benefícios que conquistamos com cada produto que temos hoje à disposição.
"Precisamos difundir as propriedades e vantagens dos plásticos. A sociedade precisa saber que com os plásticos ganhamos em qualidade de vida, desenvolvimento tecnológico, avanços na ciência e medicina, que nossa vida se tora mais prática e econômica, além de nos proporcionar bem estar, mas com a clareza de que precisamos aprender a utilizá-los de modo consciente e, assim, preservamos o meio ambiente e usufruímos dos benefícios dos plásticos", diz Silvia.
Ana Maria Borges Galvão, da Cipatex, comenta que este projeto é parte das ações da companhia na região, sempre voltadas para a educação. "Acreditamos que a partir da educação é que criaremos uma cultura de consumo responsável, livre do desperdício, voltado à preservação ambiental", afirma Ana.
Sobre os plásticos – Os plásticos estão presentes em nossa vidas desde a hora que acordamos, até iremos dormir. Estão nos itens do cotidiano: Melhorando a segurança dos veículos e os tornando mais leves para consumirem menos combustíveis e reduzirem as emissões.· Garantindo a qualidade dos alimentos desde a
produção, estocagem e distribuição.
·Garantindo também a qualidade da água, nos protegendo contra doenças como cólera, diarréia, esquistossomose.
·Aumentando a perspectiva de vida com sua forte presença na medicina -desde um simples curativo, passando pelos descartáveis, pela armazenagem de sangue, equipamentos, até os modernos corações artificiais; entre tantas outras aplicações.
·Empregados na construção (desde a parte estrutural -canos, tubos, telhas de cimento reforçado, etc), na arquitetura e decoração (pisos, esquadrias, batentes, etc).
·Protegendo o meio-ambiente, impedindo contaminações dos solos e lençóis freáticos, evitam erosões, canalizam esgotos e preservam a água que consumimos.
·Reduzindo o consumo da energia usada na climatização de ambientes (aplicações que vão desde janelas, isolamentos térmicos e acústicos, esquadrias, entre outras).
·Garantindo acesso à comunicação. Os plásticos contribuem para que cada vez mais os equipamentos de tecnologia (celulares, computadores, etc) sejam mais acessíveis, em função de sua leveza, durabilidade e custo-benefício.
·Garantindo energia barata aos pequenos agricultores por meio de Biodigestores (gás metano).
·Reduzindo o custo na fabricação de piscinas em vinil, garantindo a prática do esporte e contribuindo para a melhoria na qualidade de vida.

Via: EcoFinanças

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Consumidor quer que Justiça determine sacolinha grátis

Após a retirada das sacolinhas dos supermercados e a disputa jurídica entre órgãos de defesa do consumidor e os varejistas para colocá-las de volta nos caixas das lojas, nova pesquisa do Datafolha mostra que 73% dos consumidores são favoráveis a que a Justiça obrigue a distribuição gratuita.
O levantamento, feito entre os dias 21 e 22 de agosto, foi realizado para a Plastivida (Instituto Sócio-Ambiental dos Plásticos), entidade que representa interesses da cadeia industrial do plástico e é contra o banimento das embalagens.
Uma decisão liminar da Justiça prevê que a sacolinhas fosse distribuídas de forma gratuita até 15 de setembro. Após essa data, os supermercados não eram mais obrigados a fornecer as embalagens.
A decisão ainda determina que os varejistas forneçam uma alternativa de sacola reutilizável, ao preço máximo de R$ 0,59, até o dia 15 de abril de 2013.
A Apas (Associação Paulista de Supermercados), entretanto, optou por garantir a entrega das sacolinhas (e
prorrogar a distribuição gratuita) enquanto negocia com a associação SOS Consumidores, autora da ação para garantir a gratuidade das embalagens, e com o Ministério Público paulista um acordo para uma "mudança gradual de hábitos".
"Os supermercados pediram prazo até 15 de outubro e estamos negociando um acordo", diz Marli Sampaio, presidente da SOS Consumidores.

MUDANÇA SIGNIFICATIVA
Para Miguel Bahiense, presidente da Plastivida, chama atenção o fato de 69% dos entrevistados em agosto se posicionarem contra o fim da distribuição das sacolas plásticas gratuitas.
"Houve aumento de 29 pontos percentuais em relação à pesquisa de janeiro, quando 40% dos entrevistados na ocasião terem se posicionados da mesma forma", diz.
Para ele, essa mudança é explicada, em parte, pelo fato de 79% das pessoas acharem que terão gastos extras com sacos de lixo --se as sacolinhas fossem de fato banidas - e 66% afimarem que tiveram de comprar sacos de lixo no período em que a distribuição na boca do caixa foi interrompida.
A Apas não se pronunciou sobre a pesquisa.

Via: Folha de S.Paulo

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Reciclagem Energética: Um novo tempo para os resíduos

A Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) foi instituída por meio da Lei Federal n. 12.305, de 2 de agosto de 2010, e regulamentada pelo Decreto n. 7.404, de 23 de dezembro do mesmo ano. Esses diplomas normativos impuseram aos setores privado e público uma nova dinâmica a ações, medidas e procedimentos de gerenciamento ambientalmente adequado de resíduos sólidos.
Inobstante as implicações jurídicas, técnicas e institucionais relacionadas à gestão de resíduos não se tratarem de agenda recente, vislumbra-se para esta década uma verdadeira revolução nos modos de produção, gestão pública e cultura cidadã em prol do desenvolvimento sustentável.
Esse período de expectativas e tendências poderá ser marcado pela reengenharia dos processos produtivos realizado pelo segmento empresarial, compromisso do poder público com a eliminação definitiva dos deletérios lixões, bem como pelo pacto coletivo da sociedade brasileira de revisitar padrões de consumo e ditames educacionais e culturais.

Amplitude da Lei

A perspectiva geral adotada pela PNRS foi de valorização dos materiais, atribuindo a eles um potencial de utilização futura, para além do descarte puro e simples. Nesse sentido, o legislador fez constar, como objetivo da Lei, que os sistemas atualmente vigentes devem ser adaptados a essa nova ordem, especialmente para viabilizar o reaproveitamento dos resíduos sólidos, com destaque para os processos de recuperação de aproveitamento energético.

As vantagens da Recuperação Energética

Entretanto, setores da sociedade ainda opõem resistências à adoção dessa prática. Ambientalistas suspeitam que haverá emissão de gases de efeito estufa no processo de queima dos resíduos sólidos, também conhecido como incineração. Catadores temem que a Reciclagem Energética  substituirá a Reciclagem Mecânica dos resíduos, levando à perda de postos de trabalho.
Tais temores são desprovidos de fundamento. A moderna Recuperação Energética é ambientalmente limpa e não substitui a Reciclagem Mecânica. Complementa-a e ainda por cima gerará novas oportunidades de trabalho aos catadores.
Atualmente os resíduos sólidos urbanos estão entre as fontes geradoras de gases de efeito estufa e expõem a população a problemas de saúde, principalmente pela destinação incorreta aos lixões. Nas grandes metrópoles do país, há outro problema: o esgotamento dos espaços dos atuais aterros e a falta de terrenos para a construção de novos.
Em 2011 o Brasil gerou cerca de 61,9 milhões de toneladas de resíduos, das quais 55,1 milhões foram coletados em 3.958 municípios, problema esse que é agravado pela insuficiência da coleta seletiva. Consequência desta insuficiência: novas emissões de CO2 e esgotamento mais rápido da capacidade dos depósitos de lixo.
Países desenvolvidos e alguns bem menores que o Brasil, conseguiram resolver esse problema com ações integradas e soluções completas. Além de estimularem a coleta seletiva, a Reciclagem Mecânica e a correta destinação final dos resíduos, desenvolveram tecnologia limpa para realizar a Recuperação Energética. E é esta tecnologia que está chegando no Brasil.
A Recuperação Energética fortalecerá a coleta seletiva e a Reciclagem Mecânica dos Resíduos Urbanos. Gradualmente, os municípios ampliarão essa coleta e criarão um número crescente de centros de triagem, para possibilitar a Reciclagem Mecânica da maior quantidade possível de resíduos, e consequente geração de novos empregos.
Somente o que não se prestar a esse processamento é que será encaminhado às usinas de Recuperação Energética. Nelas, os plásticos ajudarão no processo de combustão, economizando energia, devido ao seu alto poder energético – 1 quilo de plástico equivale a 1 litro de óleo combustível. Isso significa menos necessidade de combustível fóssil e mais uma reutilização de embalagens plásticas, como as sacolas que usamos para descartar o lixo doméstico – um ganho fundamental para a preservação do meio ambiente.
Desta forma, todo o processo acabará gerando emprego e renda para as empresas recicladoras e para os catadores, ambos intensivos em mão de obra.
Esta solução já é uma realidade em vários países desenvolvidos e emergentes, onde cerca de 160 milhões de toneladas/ano de lixo são destinados a mais de 950 usinas de geração de energia, todas perfeitamente adequadas às mais rígidas normas internacionais.
No futuro próximo, teremos mais um ganho: a produção de energia gerada a partir da recuperação do lixo urbano deverá fazer parte da matriz energética brasileira, resolvendo o grave e até agora insolúvel problema dos lixões nas cidades brasileiras.

Autores:
Carlos Roberto Vieira da Silva Filho – Diretor Executivo - Abrelpe
Miguel Bahiense Neto – Presidente – Plastivida

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Taubaté - Lei obriga supermercados a distribuírem sacolas plásticas

Taubaté: Entrou em vigor no dia 25 de setembro a Lei nº 4.707, de autoria do vereador Jeferson Campos  (PV), que obriga  supermercados,  hipermercados  e  congêneres  a  fornecerem gratuitamente sacolas plásticas. A lei foi promulgada pelo presidente da Câmara, vereador Luizinho da Farmácia (PR).

O não cumprimento da norma acarreta advertência, multa de R$ 13.020, sendo dobrado o  valor  em  caso  de  reincidência,  e  pode  até  resultar  em  suspensão  do  alvará  de funcionamento. Jeferson Campos explicou que,  em  municípios como Itapecerica  da  Serra,  Guarulhos e Barretos, lei semelhante está em vigor. “O objetivo é isentar o consumidor de pagar sacolas plásticas.”
Na  justificativa  do  projeto,  ele  lembrou a  dificuldade  que  os consumidores estão  tendo para  carregar as  compras,  com  a  proibição  da  distribuição  de  sacolas  plásticas  nos supermercados.  “Se  é possível  o  uso  de  sacolas,  nada  mais  justo  do  que  o fornecimento delas.”

Via: Diário de Taubaté

terça-feira, 9 de outubro de 2012

Evento discute uso de sacolas plásticas

A programação do seminário Reciclagem e Meio Ambiente reserva espaço ainda para temas como a Política Nacional de Resíduos Sólidos

O seminário Reciclagem e Meio Ambiente é um dos eventos que compõem a Recicla Nordeste 2012, de 17 a 19 de outubro em Fortaleza. Na programação do seminário, há espaço reservado para um tema polêmico entre ambientalistas e indústrias de reciclagem: o uso das sacolas plásticas. O painel Gestão de Resíduos Plásticos: Com que sacola eu vou? será realizado em 19 de outubro, às 15h30, no auditório do Centro de Eventos do Ceará econtará com a presença de Paulo Dacolina, do Instituto Nacional do Plástico (INP), que apresentará o Programa de Qualidade e Consumo Responsável de Sacolas Plásticas.
Também participam das discussões o vereador Guilherme Sampaio, autor do projeto de lei que restringe a distribuição das sacolas pelos supermercados de Fortaleza, e representantes do setor público, terceiro setor e comércio, como supermercadistas.

Política Nacional de Resíduos Sólidos
- Outro destaque do seminário é a palestra magna "Os desdobramentos da Política Nacional de Resíduos Sólidos: o papel da indústria", às 14h do dia 17 de outubro. O palestrante será o diretor executivo do Compromisso Empresarial Para a Reciclagem (Cempre), André Vilhena. A ação vai tratar como a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) e as demais políticas sobre resíduos alteram o cotidiano das empresas, como fazer a gestão de aspectos como a implantação do sistema de logística reversa, quais as oportunidades de desenvolvimento de tecnologias e geração de trabalho e renda pode-se esperar na cadeia reversa da indústria, quais iniciativas de instituições com atuação expressiva no gerenciamento e reciclagem de resíduos têm se destacado e podem ser referenciadas.

No mesmo dia, às 15h30, o painel "Logística Reversa: O papel da Indústria e do Poder Público" mantém o PNRS em pauta. A logística reversa prevê o recolhimento e o descarte pelo fabricante do resíduo pós-consumo. Enquanto a logística tradicional trata do fluxo dos produtos da fábrica ao cliente, a logística reversa trata do retorno de produtos, materiais e peças do consumidor final ao processo produtivo da empresa.

Confira a programação da Recicla Nordeste 2012 em http://bit.ly/ProgramacaoReciclaNordeste2012.

Serviço - Recicla Nordeste 2012
17 a 19 de outubro no Centro de Eventos do Ceará
Inscrições gratuitas: http://reciclanordeste.com.br/inscricao.html

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

TJ suspende lei que proíbe sacolas plásticas em Joinville, Norte de SC

O Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC) suspendeu a lei que proibe supermercados de Joinville, no Norte do estado, de usar sacolas plásticas. O TJ acatou o pedido do Sindicato das Indústrias de Material Plástico no estado de Santa Catarina. A norma estava valendo há quase um mês.

O Sindicato entrou com uma ação de inconstitucionalidade da lei, alegando que a competência de proteger o meio ambiente e combater a poluição é do Governo Federal e não do município. O TJ justificou que a lei interfere nas relações econômicas, prejudicando as empresas fornecedoras de sacolas plásticas e os consumidores. Ainda de acordo com o Tribunal, a restrição no uso das sacolas plásticas e o desconto para quem usar uma reutilizável ferem o princípio da livre concorrência.

O Conselho Municipal do Meio Ambiente vai enviar à Câmara de Vereadores um pedido de alteração na lei. A Fundação do Meio Ambiente de Joinville se manifestou durante a tarde desta quarta-feira (3). "Nós fiscalizaremos, junto com o Procon, o desconto dado a cada cinco produtos comprados sem uso da sacola do supermercado", afirmou a presidente da Fundação do Meio Ambiente, Maria Raquel Mattos.

Via: G1

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Especialista defende a reciclagem

De nada adianta o uso de sacolas biodegradáveis se no Brasil não há nenhuma usina de compostagem. A opinião é do presidente da Plastivida - Instituto Socio-Ambiental dos Plásticos, Miguel Bahiense.
Para ele, o caminho para a preservação ambiental é a reciclagem, não a proibição das sacolas comuns. "É preciso coleta seletiva e informação adequadas", diz.
Hoje, a principal forma de reutilizar as sacolas é para o descarte do lixo. Nada menos que 87% das embalagens têm esse destino. No entanto, somente 0,2% do lixo em aterros sanitários brasileiros são de sacolinhas plásticas.
"Banidas as embalagens, onde a população vai descartar o lixo? Essa medida só induz o consumidor a um gasto a mais para a compra de outro produto da mesma natureza, que são as sacolas de lixo", aponta.

Trecho da matéria publicada em "A Gazeta Online", ontem, 3/10/2012.

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Entidades avaliam andamento da campanha para redução do uso de sacolas plásticas

O andamento das ações da campanha educativa "Sacola bem utilizada ajuda o meio ambiente" foi o tema central da reunião ocorrida na última semana de setembro (24/09), na sede do Ministério Público Estadual.

O vice-presidente da Fecomércio/RS, João Francisco Micelli, a coordenadora do Centro de Apoio Operacional de Defesa do Consumidor do MP Estadual, Têmis Limberger, e o gerente executivo da Agas, Francisco Schmidt, reuniram-se para definir os próximos passos do projeto e apresentar os resultados parciais e as empresas que já aderiram à campanha.
 
Os  supermercados  e  lojistas  interessados  em  aderir  à  iniciativa,  que  busca  reduzir gradativamente o uso de sacolas plásticas no Estado através de campanha educativa, podem solicitar a arte para impressão em suas sacolas plásticas pelo e-mail imprensa@agas.com.br.
 
Via: Revista Super Sul