quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

O isopor, como as sacolas plásticas, são 100% recicláveis

Assim como as sacolinhas e as garrafas plásticas, o isopor também é um material 100% reciclável, já que é composto por uma resina plástica de poliestireno e por gases, que representam 97% da sua constituição. Durante o processo de reciclagem, o isopor é picado, desgaseificado e derretido e pode ser utilizado na fabricação de outros plásticos. Em 2010, quase 5 mil toneladas do material foram recicladas, volume muito pequeno se comparado com a produção de 2009, que chegou a 67 mil toneladas.

Essa pequena taxa de reciclagem deve-se a dificuldade de coleta, já que o isopor é muito leve e pouco rentável para as cooperativas de catadores e pela falta de cultura para reciclagem da população, que acredita que o material não tem potencial para a reciclagem. Uma pesquisa realizada pela empresa de embalagens Meiwa, apontou que apenas 7% dos brasileiros sabem que o isopor é totalmente reciclável.

Assim como as sacolas, todos os plásticos podem ser reciclados mecanicamente, para que se transformem em outro produto de plástico, ou energeticamente, opção que visa transformar em energia térmica ou elétrica os resíduos que não têm valor para a reciclagem mecânica, ou seja, os plásticos contidos no lixo, como as sacolinhas usadas para embalar os resíduos domésticos.

Para que essa cadeia funcione de maneira adequada e seja revertida em benefícios ambientais e sociais, é fundamental que a população educada para o descarte correto de qualquer produto, baseado no conceito dos 3R's: Reduzir, Reutilizar e Reciclar.

Fontes: Revista Sustentabilidade e O Estado de São Paulo

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Em seu aniversário, São Paulo ganha mobiliário urbano feito de sacolinhas, garrafas e embalagens recicladas

A Braskem concluiu neste fim de semana a campanha GP Braskem de Reciclagem, lançada em novembro do ano passado durante o Grande Prêmio de Fórmula 1 do Brasil. Na última etapa da iniciativa, a companhia doou 500 peças de mobiliário urbano para a cidade de São Paulo, entre elas lixeiras e jardineiras, fabricadas a partir da arrecadação de 13,5 toneladas de resíduos plásticos, entre eles sacolinhas, garrafas e embalagens no Autódromo de Interlagos durante os três dias da etapa brasileira da competição e durante o mês de novembro em cinco parques da cidade.

A cerimônia de entrega aconteceu no Parque da Ciência, em Cidade Tiradentes. A empresa também entregou à Prefeitura os dados preliminares de um estudo inédito sobre a situação das cooperativas de reciclagem de lixo na cidade, elaborado pelo Grupo de Aplicação Interdisciplinar à Aprendizagem (Gaia). A versão completa do estudo deverá estar concluída no final de fevereiro.

A campanha foi uma parceria da Braskem com a Prefeitura de São Paulo e a Plastivida, e envolveu cinco cooperativas de catadores de recicláveis para a seleção dos materiais: Cooperativa da Capela do Socorro, Corpore Centro, União de Itaquera, Central do Tietê e Coperviva Bem.

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Tenha consciência ecológica – descarte sacolas plásticas de forma adequada

As sacolas plásticas contribuem com a saúde pública, evitando que o lixo fique espalhado pelos locais onde é depositado. Esse aspecto é evidenciado por diversas Secretarias da Saúde, que recomendam a sua utilização a fim de evitar que os resíduos urbanos fiquem expostos ao ar livre e atraiam insetos e outros animais que transmitem doenças.


Esse potencial de contenção de contaminação pelo lixo das sacolinhas plásticas fica ainda mais evidente nesta época do ano, quando as chuvas de verão atenuam o calor e invariavelmente causam inundações em diversas cidades, independente de seu tamanho.

Porém, é fundamental que as sacolas com o lixo sejam dispostas de forma adequada na rua, para que, em casos de chuva, não sejam carregadas pelas enxurradas e terminem entupindo bueiros, fato que contribui com os alagamentos. O lixo deve ser colocado na rua em horários próximos aos da coleta e disposto em lixeiras ou suportes suspensos.

Depois de 21 anos de tramitação, a Política Nacional de Resíduos Sólidos entrou em vigor em 1º de janeiro e intensificará as ações de educação ambiental para melhorar as condições ambientais brasileiras. Para isso, conta com diversas normatizações, entre elas a responsabilidade compartilhada entre governo, indústria e cidadãos na gestão do lixo.

A nova política impõe multa de R$ 50 a R$ 500 para moradores de cidades que possuam um Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos e que não separarem o lixo, que deve ser coletado separadamente pelas prefeituras. Neste ponto, as sacolinhas plásticas apresentam-se como grandes aliadas da população, pois podem ser reaproveitadas para o acondicionamento do lixo orgânico, como já é costume para a maioria da população.

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Sacolinhas podem decorar roupas

Você sabia que é possível usar materiais plásticos decorados, como sacolinhas e embalagens de presentes para fazer aplicações em tecidos? Acompanhe este tutorial e aprenda a decorar sua roupa! Além de reaproveitar sacolinhas e outros tipos de embalagem, você terá peças customizadas, exclusivas e com seu toque pessoal.

Primeiro vc vai precisar de tesoura, papel vegetal (de preferência) ou manteiga, ferro de passar roupas e sacolinhas plásticas decoradas.



Recortei um círculo.


 

 Coloquei uma folha de papel manteiga com a parte encerada pra cima.


Escolhi a peça de roupa que vou usar. Aqui um vestido da Cecília, de quando ela tinha 4 meses.
Agora é uma roupa de boneca.


 

Coloquei o círculo de plástico no lugar.


Tapei com o papel manteiga, dobrado. Tem que ficar a parte fosca pros dois lados, pra nada grudar nele. Mas se usar papel vegetal (grosso) não precisa dobrar.


Passar com o ferro na opção "algodão", 10 SEGUNDOS! Apertando bem. O bom mesmo é fazer testes antes, porque cada ferro tem sua própria temperatura. Se deixar de mais queima a figura, se deixar de menos, ela não gruda no tecido! Importante q o ferro cubra TODA figura! Assim ela fica prensada por igual!


Espere esfriar antes de começar a descascar, e faça isso bem devagar! Se tirar com o papel quente a figura sai no papel e não fica no tecido.


Fica assim! Isso é ótimo pra esconder manchas!

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Reciclagem e brincadeiras nas férias

Com as crianças em casa durante o mês de janeiro, nada melhor do que inventar brincadeiras e aproveitar o tempo com os pequenos. Aqui vai uma sugestão de reaproveitamento de sacolinhas plásticas que é pura diversão. Chame seus filhos para ajudar na confecção, siga o passo-a-passo e divirtam-se.

1- Recorte as orelhas em EVA, de acordo com o molde.

2- Corte a sacola plástica como na foto e cole as orelhas nas laterais.

3- Faça uma máscara de papelão para o focinho ou pinte no rosto da criança, com tinta para o rosto.


Sugestão publicada na Revista do Professor Sassá.

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

O Plástico e a Moda

Além da praticidade e higiene que o plástico proporciona a produtos como sacolinhas, embalagens e produtos multiuso, o material está cada vez mais presente no mundo da moda, com o apoio de grandes grifes internacionais, como a Prada e se revela uma forte tendência para o verão 2011.

Leia a seguir a matéria do site Design do PVC


De vilão a mocinho, o plástico é tendência em 2011


Antes de setembro de 2009, um dos poucos itens de plástico que um fashionista consideraria incluir em seu look era um par de Melissas - de preferência, assinadas. Isso até que a Prada, uma das grandes responsáveis por emplacar tendências atualmente, colocou na passarela do verão 2010 sapatos e bolsas feitos com o material.


Bastou o aval da grife italiana para o polímero multiuso voltar para a rota da moda. Na temporada nacional, edição verão 2011, o plástico ganhou as passarelas do Fashion Rio e do SPFW. Neon, Tufi Duek e New Order foram algumas das que apostaram na transparência do material em roupas e acessórios. A lista cresce se considerarmos as marcas que investiram no efeito plastificado, como Redley e Ana Salazar.


Ausländer, verão 2011


Neon, verão 2011




quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Sacolas Plásticas contribuem para a saúde pública em épocas de chuvas

Neste período crítico de chuvas é importante que cada um faça a sua parte: embale seu lixo em sacolas plásticas, que contribuem com a saúde pública, evitando a contaminação das águas e a dispersão dos resíduos na enxurrada.


Essa importância é destacada por diversas Secretarias da Saúde, que recomendam a utilização das sacolas, por uma questão de saúde pública.

Porém, para que elas não fiquem boiando e acabem entupindo bueiros, é fundamental que sejam dispostas em lixeiras ou suportes suspensos.

Outra medida responsável com relação ao lixo é colocá-lo na rua somente no horário da passagem do caminhão de coleta. Na cidade de São Paulo já existe uma lei com essa determinação e com a previsão de multas que variam de R$ 50 (para pessoas e condomínios) até R$ 15 mil (para empresas) que desrespeitarem os horários.

Essas atitudes simples podem ajudar a melhorar a qualidade de vida das pessoas e contribuir com a redução de contaminação ambiental, provocada pelas inundações.


segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Vídeo ensina como transformar sacolinhas plásticas em fio para tecer

Vídeo destaca como reaproveitar sacolinhas plásticas para produzir fios resistentes para a criação de artesanato. Com o fio podem ser feitos diversos produtos como necessaries, tapetes, cortinas, objetos de decoração...

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

2010: Programa estima redução no consumo de sacolas em 3,9 bilhões de unidades

O Programa de Qualidade e Consumo Responsável de Sacolas Plásticas estima que houve uma redução em 3,9 bilhões no consumo destas embalagens no Brasil em 2010. As iniciativas do programa foram implantadas em São Paulo, Porto Alegre, Salvador, Goiânia, Brasília, Rio de Janeiro, Recife e Florianópolis, visando conscientizar o consumidor para que pratique o consumo responsável, além do descarte adequado das sacolas plásticas.


As ações do programa partem do princípio que é direito do consumidor escolher a melhor embalagem para carregar suas compras e concentram-se em medidas para reduzir o consumo das sacolinhas. Para isso é fundamental que as embalagens sejam produzidas dentro da norma ABNT 14.937, que assegura que essas sacolas suportem o peso das compras, em geral, 6 quilos, evitando que o consumidor necessite usar várias sacolas, diminuindo o consumo excessivo e aumentando o potencial de reaproveitamento. Com a especificação, para cada três sacolas certificadas, deixa-se de consumir uma sacolinha.

Além de difundir o uso de sacolas certificadas, o Programa também contempla a Escola de Consumo Responsável, projeto que leva conceitos de melhoria de qualidade das sacolinhas, consumo responsável, reutilização e descarte adequado aos consumidores e treina em larga escala os profissionais do varejo para apliquem esses conceitos no seu cotidiano.

Leia a seguir, matéria do Diário do Comércio de Belo Horizonte, sobre o assunto:

Brasil deixou de consumir 3,9 bi de sacolas plásticas


DIÁRIO DO COMÉRCIO - NEGÓCIOS - BELO HORIZONTE - 24 a 27/12/2010

Os organizadores do Programa de Qualidade e Consumo Responsável de Sacolas Plásticas estimam que, até o final de 2010, a redução no consumo destas embalagens no Brasil chegue a 3,9 bilhões de unidades. Iniciado em 2007, em uma parceria entre a indústria e o varejo, o programa visa conscientizar o consumidor para que pratique o consumo responsável, além do descarte adequado das sacolas plásticas. De lá para cá, foi implantado em sete capitais (São Paulo, Porto Alegre, Salvador, Goiânia, Brasília, Rio de Janeiro e Recife). Até o final de 2010, Florianópolis e Belo Horizonte também serão incluídas.

O programa, que foi desenhado para envolver indústria, varejo e população na questão da responsabilidade, parte do princípio que é direito do consumidor escolher a melhor embalagem para carregar suas compras. Pesquisa Ibope mostra que 71% das donas de casa brasileiras consideram as sacolinhas como o meio ideal para transportarem as compras. Além disso, 100% delas reutilizam essas embalagens no lixo doméstico.

Especificações - Para que este consumidor pudesse continuar usufruir dos benefícios que as sacolas plásticas trazem (economia, higiene, praticidade etc.) e, ainda assim, reduzir o consumo dessas embalagens, é necessário que sejam produzidas dentro da norma ABNT 14.937. Essas sacolas, identificadas com o Selo de Qualidade INP-Abief, aguentam o peso das compras, conforme sua identificação (no geral, 6 quilos). Assim o consumidor evita o uso em duplicidade e pode reutilizar esta sacolas mais vezes, diminuindo o consumo excessivo. Para cada três sacolas certificadas, deixa-se de consumir uma sacolinha. Segundo o diretor superintendente do Instituto Nacional do Plástico (INP), Paulo Dacolina, a expectativa para 2010 é que sejam produzidas 3 bilhões de sacolas dentro de norma técnica. "Para tanto, nove empresas no Brasil já estão certificadas para fabricar sacolas com o Selo de Qualidade INP-Abief", afirmou o executivo.

O programa também estabeleceu importante parceria com o varejo, a partir do apoio da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), das associações estaduais dos supermercados e das federações das indústrias dos estados por onde passou. Com isso, o programa hoje conta com a participação de quatro das seis maiores redes de supermercado do ranking da Abras (Pão de Açúcar, Zaffari, Prezunic e GBarbosa), além de dezenas de outras redes pelo Brasil. Além disso, mais de 5 mil pessoas, entre supervisores e operadores de caixa dos supermercados participantes, foram treinados para orientar os consumidores sobre o uso responsável das sacolinhas.

O resultado dessa iniciativa foi notório desde o início. Em 2007, o consumo de sacolas era de 17,9 bilhões. Em 2008, passou para 16,4 bilhões e, em 2009, para 15 bilhões. A projeção é reduzir em mais 1 milhão em 2010. O Pão de Açúcar, por exemplo, que implantou o programa em todas as suas lojas no Brasil, obteve redução superior a 30% no consumo de sacolas plásticas.

Escola de Consumo Responsável - Os idealizadores do programa - Instituto Nacional do Plástico (INP), Plastivida Instituto Sócio Ambiental dos Plásticos e a Associação Brasileira da Indústria de Embalagens Plásticas Flexíveis (ABIEF) - pretendem levar os conceitos de melhoria de qualidade das sacolinhas, consumo responsável, reutilização e descarte adequado ao maior número possível de municípios brasileiros e treinar em larga escala os profissionais do varejo para que essas premissas se mantenham constantes. Para aumentar ainda mais o alcance deste trabalho, foi criada a Escola de Consumo Responsável, um projeto itinerante que irá levar os conceitos de uso responsável e descarte adequado dessas embalagens para todo o país. O lançamento deste projeto acontecerá ainda em 2010, no Rio de Janeiro, onde mais de 10 redes de supermercados já se inscreveram nas atividades educativas.

Reciclagem energética - Quando se fala em preservação ambiental e consumo responsável, não se trata de uma ação isolada. Além da redução no desperdício das sacolas plásticas, o programa visa também a conscientização para a importância da reutilização dessas embalagens, assim como seu descarte adequado.

Hoje, o Brasil discute a Lei 12.305/2010 - Política Nacional de Resíduos Sólidos, projeto que coloca o país em um patamar diferenciado no que diz respeito ao lixo. Segundo dados da Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe), o Brasil gera 57 milhões de toneladas de lixo urbano. Desse total, 50,2 milhões de toneladas são coletadas, ou seja, cerca de 6,8 milhões de toneladas de lixo urbano têm destino incerto. Do lixo urbano coletado, cerca de 28,5% vão para aterros sanitários e 21,7% para os lixões.

Nesse sentido, a Plastivida tem incentivado a reciclagem mecânica das sacolas, sendo o plástico 100% reciclável, para que se transforme em um outro produto. O Brasil hoje tem uma taxa de reciclagem mecânica dos plásticos de 22%, que cresce cerca de 13% ao ano. Ainda assim, há ociosidade na indústria de reciclagem (30%) por falta de uma coleta seletiva mais eficiente no país.