segunda-feira, 4 de junho de 2018

Mitos e verdades sobre as sacolas plásticas



1 – As sacolas plásticas não são recicláveis
Mito. Muitas pessoas acreditam que as sacolas plásticas servem apenas para carregar as compras na volta do mercado ou para embalar o lixo doméstico, porém as sacolinhas são 100% recicláveis, assim como todos os plásticos, e podem ser coletadas, separadas e destinadas para cooperativas e centros de reciclagem. 

2 – Os plásticos, assim como as sacolas plásticas, são os principais vilões dos oceanos
Mito. Ao longo dos anos, o ser humano tem descartado grandes quantidades de lixo em rios e oceanos ao redor do mundo. O plástico é apontado como um dos principais causadores da poluição. Mas como esses produtos chegam até esses ambientes? Simples, a falta de educação ambiental por parte da população, de coleta seletiva do poder público e a destinação incorreta desse material faz com que a culpa caia sobre os plásticos, quando na verdade deveríamos estar preocupados em educar e conscientizar as pessoas para que esse problema seja solucionado.

quarta-feira, 25 de abril de 2018

Sacolas plásticas oxidegradável

Você sabia que existe um projeto de lei sendo discutido no Senado Federal para proibir a utilização, fabricação, comercialização e distribuição de sacolas plásticas nos comércios brasileiros? 


Só serão permitidas aquelas feitas de plástico oxidegradável. Mas, você sabe o que é esse plástico? É aquele que recebe um aditivo para acelerar seu processo de degradação no meio ambiente, ou seja, ele vira um pó plástico e permanece na natureza contaminando lençóis freáticos e solos. Além disso, produtos oxidegradáveis não podem ser reciclados ao final de sua vida útil.

As sacolas plásticas feitas de plástico oxidegradável prejudicam o meio ambiente. Em seu processo de decomposição, esses produtos apenas se transformam em milhares de pedacinhos plásticos e não desaparecem no meio ambiente, podendo ir parar em rios, lagos e mares, prejudicando os animais marinhos e os seres humanos.

O melhor a se fazer é consumir produtos que possa ser reutilizado e 100% reciclados, como as sacolas plásticas.
As sacolinhas são as embalagens preferidas por mais de 98% da população brasileira na hora de transportar suas compras na volta do supermercado. Quando são fabricadas dentro das normas técnicas são fortes e resistentes e capazes de carregar mais produtos sem ter que se colocar uma dentro da outra. Além disso, podem ser reutilizadas inúmeras vezes.

terça-feira, 17 de abril de 2018

Proteção proporcionada pelos plásticos


Não conseguimos imaginar nossas vidas sem o plástico. Por ser um dos produtos mais utilizados no mundo, esse material possui diversas funções importantes no cotidiano da população, uma delas é a proteção. 

As sacolinhas plásticas são as preferidas das pessoas, mais de 98% dos domicílios preferem o praticidade e o bem-estar que esse produto proporciona. As sacolas, assim como todos os plásticos, são grandes aliados na hora de trazer proteção e conforto para as pessoas, como quando utilizamos sacolinhas feitas dentro das normas técnicas para carregar as compras na volta do supermercado, para proteger os pés em dias de chuvas, para separarmos as roupas molhadas dentro da mala, para embalar alimentos dentro da lancheira das crianças, embalar o lixo doméstico e separar materiais para a coleta seletiva.

Além de todos esses assuntos, podemos utilizar nossas sacolas para transportar qualquer objeto durante uma caminhada ou trilha, sem danificar nenhum produto, para armazenar e proteger peixes depois de um tarde produtiva de pescaria, entre muitas outras funções.

As sacolinhas são grande aliadas na hora de tornar a vida mais sustentáveis e na proteção do meio ambiente, porém os plásticos, de maneira geral, também exercem uma importante função sustentável. A proteção contra contaminação de solo e lençóis freáticos, garantindo a qualidade da água que consumimos, em tubulações feitas desse material e as diminuindo as chances de mortes em acidentes de trânsito com a aplicação dos plásticos em carros mais leves e modernos são alguns desses exemplos. O plástico ainda pode ser encontrado em setores como a saúde, que vão desde um simples curativo até produtos mais complexos, como implantes e próteses.

sexta-feira, 9 de março de 2018

Fórum Setorial dos Plásticos – Por um Mar Limpo será apresentado na Sexta Conferência Internacional de Detritos Marinhos (6IMDC), nos EUA

O professor e pesquisador, Alexander Turra, irá representar o convênio da Plastivida com o Instituto Oceanográfico da USP (IOUSP) neste, que é considerado o maior e mais relevante evento mundial sobre o tema


Março 2018 – O Fórum Setorial dos Plásticos - Por Um Mar Limpo, um marco na atuação do setor industrial brasileiro para compreender a origem da poluição dos mares, articular entre diversos setores e propor ações para mitigar esse problema de grandeza mundial, será apresentado na Sexta Conferência Internacional de Detritos Marinhos (6IMDC). Este, que é considerado o maior e mais relevante evento mundial sobre o tema, será realizado entre os dias 12 e 16 de março, em San Diego, Califórnia. 

O professor e pesquisador, Alexander Turra, irá representar o convênio da Plastivida com o Instituto Oceanográfico da USP (IOUSP) no evento e apresentar o trabalho que vem sendo realizado desde 2012 para a mensuração e entendimento dessa questão na costa brasileira, assim como as ações realizadas pelo “Fórum Setorial dos Plásticos - Por Um Mar Limpo”, envolvendo a população, as indústrias e o poder público com vistas à prevenção e correção desse problema.

“O Fórum Setorial dos Plásticos - Por Um Mar Limpo foi selecionado entre mais de 700 temas inscritos nesse evento, o que ressalta a importância do trabalho e a necessidade de se mostrar caminhos inovadores e estratégicos para a articulação do setor produtivo em torno desse tema”, afirma Turra.

Em 2012, após se tornar signatária da “Declaração Global da Indústria dos Plásticos”, movimento mundial pela preservação do ambiente marinho, a Plastivida firmou um convênio com o IOUSP para estruturar o projeto técnico-científico sobre o tema.

Inicialmente, foi realizado um amplo levantamento bibliográfico, nacional e internacional, de artigos científicos sobre o assunto. Entre esses trabalhos, procurou-se identificar a magnitude do problema do acúmulo de resíduos, padrões relacionados à sua distribuição e às principais fontes geradoras, as abordagens metodológicas utilizadas e, principalmente, as tendências em termos de monitoramento aplicado em outras partes do mundo, buscando a comparação com o realizado no Brasil.

Foram realizados o diagnóstico e o monitoramento dos resíduos em praias brasileiras (SP, BA e AL), de forma a estabelecer séries temporais de dados e conhecer o tamanho e as características deste problema no Brasil; dimensionar a contribuição do país para o problema global, bem como levantar a origem dos resíduos nos mares e praias brasileiras.

Também foi realizado um diagnóstico sobre a poluição da Baía de Guanabara, que apontou que a participação dos resíduos plásticos é parte da poluição, além de esgoto doméstico, metabólicos de drogas e medicamentos, resíduos agrícolas e urbanos, entre outros, “o que apontou que o problema da poluição do ambiente marinho é multissetorial”, afirma Alexander Turra.
Outra conclusão a que se chegou é que grande parte do resíduo que chega aos mares vem do continente. “Assim, a degradação do ambiente marinho está fortemente associada à má gestão dos resíduos sólidos urbanos, além da questão da educação ambiental”, afirma Miguel Bahiense, presidente da Plastivida. Ele completa; “não importa o que é encontrado nos mares. Seja plástico ou não, seja reciclável ou não, não deveria estar ali. Precisamos atuar pela conscientização para evitar o descarte inadequado de qualquer tipo de produto, pois, enquanto cidadãos, temos que ser parte no processo de solução”.


Ações do “Fórum Setorial dos Plásticos – Por um Mar Limpo” – Em sua apresentação no 6IMDC, Alexander Turra terá a oportunidade de apresentar ações concretas que o Fórum tem produzido, tanto voltadas para a educação ambiental, quanto para a mitigação da poluição nos mares.

Um dos produtos desse trabalho foi o Programa “Pellet Zero” que, a partir de uma análise detalhada, mapeamento e entendimento dos diferentes processos de perda de pellets plásticos para ambientes marinhos, resultou em uma versão brasileira do Manual de Orientações “Pellets Zero”, para a orientação do setor.

Entre as ações de educação, foi criado o “EnTenda o Lixo”, uma experiência na qual os visitantes participam de um processo prático de coleta de amostras de resíduos para acompanhar a observação das características e origem do material coletado. Com base nas informações geradas, os educadores estimulam reflexões sobre as possíveis estratégias para a solução do problema. A primeira tenda foi montada em parceria com o Museu do Amanhã (RJ), durante os Jogos Olímpicos e Paralímpicos 2016 e o projeto segue pelo litoral Brasileiro.

O “Fórum Setorial dos Plásticos – Por um Mar Limpo” realiza diversas interações em escolas, universidades e outros eventos, levando ao conhecimento do público, não só as causas e os impactos da poluição dos mares, mas principalmente as alternativas de participação do cidadão comum na busca da solução do problema.
Este trabalho é realizado em consonância com o Governo Federal, por meio da Gerencia Costeira do Departamento de Zoneamento Territorial do Ministério do Meio Ambiente e tem alcance inclusive internacional.
O “Fórum Setorial dos Plásticos – Por um Mar Limpo” reúne até o momento 16 instituições: além da própria Plastivida, Abief, Abiplast, Abiquim, Abrade, Adirplast, Braskem, Dow, Instituto Brasileiro do PVC, Simperj, Simpesc, Simplás, Simplavi, Sindiplast, Sinplast, Sinproquim. Conta com uma plataforma online que consolida informações, reunidas desde 2012, além das propostas de educação ambiental, prevenção, coleta e reciclagem, e passa a ser uma ferramenta dessa mobilização setorial (www.porummarlimpo.org.br).


Sobre a Plastivida – A Plastivida é o instituto socioambiental dos plásticos e atua de maneira colaborativa, por meio da educação ambiental, para disseminar informações precisas e científicas sobre os plásticos - suas propriedades, aplicações, reciclabilidade, além do uso responsável e descarte adequado - a fim de contribuir com o desenvolvimento social e ambiental. Para mais informações: www.plastivida.org.br

segunda-feira, 29 de janeiro de 2018

Educação Ambiental

Você sabe o que é responsabilidade compartilhada? É quando todos os setores da sociedade têm diferentes funções em torno de uma questão comum a todos.

A gestão do lixo é um exemplo de responsabilidade compartilhada.


O acúmulo de resíduos em ruas, rios e praias, que está se tornando um problema cada vez mais preocupante para o ser humano e principalmente para o meio ambiente, é um problema de todos – poder público, indústria, varejo e da população. Quando uma dessas partes deixa de cumprir suas funções, o meio ambiente padece.

Por exemplo:

•             Se a indústria deixa de fabricar produtos recicláveis, como são os plásticos, ou adotar produtos de baixa qualidade, que são inutilizados com maior facilidade, isso gera problemas ao meio ambiente – e muitas vezes ao bolso. A solução para esse problema inclui boas práticas de consumo e reciclagem desses resíduos, o que contribui à preservação do meio ambiente.
- Adote produtos recicláveis em seu dia a dia. Os plásticos, além de seguros, higiênicos, práticos e acessíveis, são 100% recicláveis podendo ser transformados em novos produtos ao final de sua vida útil.
•             A questão as sacolas plásticas é um claro exemplo em que o varejo pode fazer a sua parte. Quando os supermercados optam por oferecer ao consumidor as sacolinhas feitas dentro de norma técnica, ela garante o direito da população à embalagem, garante que essa embalagem possa ser usada em sua totalidade sem rasgar ou arrebentar com o peso das compras e que elas possam ser reutilizadas mais vezes. Ou seja, reduz o desperdício e promove a reciclagem.


•             Se as pessoas deixam de fazer a sua parte, também teremos problemas. Resíduos embalados incorretamente e o descarte de produtos em lugares impróprios, como em ruas e bueiros, das cidades são um dos principais fatores que contribuem para a formação de alagamentos e proliferação de doenças. Para que isso não aconteça, o descarte correto e consciente deve ser seguido por todos os setores que compõem a sociedade.


•             Se o poder público deixa de cumprir sua função de coletar resíduos nas cidades e de praticar a coleta seletiva e destinar para reciclagem, os impactos ao meio ambiente podem ser imensuráveis. Além de causar problemas urbanos, como enchentes e doenças, esses resíduos podem ir acabar parando em rios, lagos e mares afetando animais e seres humanos.


Muitos acham que a solução para todos esses problemas é o banimento dos produtos que estão poluindo os mais diferentes ecossistemas, porém não é assim, a educação ambiental é o ponto chave para que possamos conscientizar as pessoas que reciclar e reutilizar são muito mais vantajosos do que simplesmente banir.

quarta-feira, 10 de janeiro de 2018

O verão chegou! Fique atento com o período de chuvas

O verão chegou e com ele o período de chuvas fortes causadas pelo calor intenso.

Para prevenir enchentes e a proliferação de insetos vetores de doenças, algumas dicas são essenciais para que você possa ajudar na preservação do meio ambiente e da sua saúde.

Uma das primeiras coisas que devemos pensar é em não deixar as sacolas plásticas expostas no quintal de casa ou em qualquer outro ambiente externo. Com as chuvas fortes, as sacolinhas podem empossar e se tornar o ambiente ideal para a proliferação de insetos vetores de doenças, como a dengue.

Outra dica é sempre lembrar de separar o lixo seco do úmido em sacolinhas diferentes, para a reciclagem.

Vale também evitar o desperdício: use ao máximo da capacidade dos sacos plásticos, para colaborar com o meio ambiente. As sacolas plásticas fabricadas dentro de norma técnica são mais resistentes e não precisam ser usadas em duplicidade (uma dentro da outra) para aguentarem mais resíduos sem estourar.


Quando pensamos nessa época de chuva logo nos lembramos das enchentes. Para evitar que isso aconteça, lembre sempre de colocar o lixo na rua de maneira correta, bem embalado e próximo ao horário de coleta.

Além disso, mantenha os sacos plásticos em lugares altos para evitar que cachorros os rasguem, ou que saiam “nadando” durante chuvas fortes e, consequentemente, entupam os bueiros da cidade.


Se você não conseguiu escapar da chuva, use as sacolas plásticas amarradas nos pés para se proteger de possíveis doenças, já que córregos e sistemas de esgoto tendem a transbordar. Ou somente para manter o sapato seco e limpo.


Se cada um fazer sua parte, todos saem ganhando e os plásticos são nossos aliados nesse processo.