sexta-feira, 29 de julho de 2011

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Artista reinventa visual de sacolas plásticas

Milhares de sacolas plásticas são usadas e desperdiçadas diariamente no mundo todo. Pensando nessa verdade, o artista Josh Blackwell desenvolveu um trabalho reinventando o visual das sacolinhas.

Cada uma recebe uma aplicação diferente; muitas são inspiradas na arte africana e indígena. As sacolas são bordadas com materiais muito simples: linhas e miçangas.
Resumindo o trabalho de Josh: é simples, bonito e sustentável, o que mostra que não precisa de muito para reaproveitar materiais e desenvolver um trabalho artístico, basta ter criatividade.



Para saber + sobre o artista http://www.joshblackwell.com
 

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Sacolas são vilãs ou vítimas?


Matéria na Gazeta Online destaca reciclagem e educação para consumo e descarte conscientes de sacolas plásticas.

Para evitar a destinação errada das sacolas plásticas, a designer gaúcha Karine Faccin desenvolveu um projeto com artesãs em Santana da Boa Vista – RS, cuja matéria prima é a sacolinha. “Com sacolas plásticas, fazemos acessórios e bolsas que serão reutilizadas tantas outras vezes, até mesmo em idas ao supermercado e, dessa forma, não serão descartadas inadequadamente”, diz a designer. 

Defesa

As sacolinhas são vistas com bons olhos por muitas pessoas. “Se não for a melhor, é uma das melhores maneiras de transportar compras. Além de ser mais durável, pode ser reciclada sem adição de nenhum agente químico”, explica Rafael Mendonça Ribeiro, da empresa Marca Recicla. 
Para ele, - e outros defensores do plástico - a “culpa” não é da sacola, mas do ser humano, que ainda não sabe como utilizá-la nem reaproveitá-la. “É preciso que haja educação da população sobre o descarte do material”, frisa Ribeiro.

Projetos

Há projetos que tentam mudar essa realidade. Um deles é o Programa de Qualidade e Consumo Responsável de Sacolas Plásticas, da Plastivida (Instituto Socioambiental dos Plásticos), feito com o Instituto Nacional do Plástico e com a Associação Brasileira da Indústria de Embalagens Flexíveis. 

terça-feira, 26 de julho de 2011

Folha de S.Paulo publica artigo - "Sacolas plásticas: em vez de banir, educar"

FOLHA DE S.PAULO - Opinião - 26/07/2011 - Pág. A3

Hoje, não há alternativas consistentes para substituir as sacolas plásticas; segundo estudo, têm a menor geração de CO2 no processo produtivo.
Alguns municípios recentemente aprovaram leis proibindo as sacolas plásticas, o que nos priva da escolha da embalagem mais adequada para carregar as compras e impede que as sacolas sejam reutilizadas para acondicionar o lixo doméstico, com grande benefício ambiental e para a saúde pública.

É fundamental esclarecer que o problema não é o produto, e sim o que se faz com ele. A questão está no desperdício e no descarte incorreto. Sem educação, qualquer produto continuará sendo descartado inadequadamente.

Nesse sentido, a cidade de Blumenau (SC) deu o exemplo, lançando a Escola de Consumo Responsável. Ela promove o uso de sacolas fabricadas dentro da norma ABNT nº 14.937. Mais resistentes, suportam as compras sem que seja necessário colocar uma dentro da outra. Evitando a duplicidade, reduz-se o desperdício.
Tal escola capacita o varejo sobre o uso responsável e descarte correto das sacolas para que se torne multiplicador de tais conceitos.
E, pela primeira vez, a capacitação se estende a professores da rede pública. Os 1.200 professores estaduais e os 2.200 municipais de Blumenau estão sendo preparados para orientar os 70 mil alunos e os consumidores da região. Varejo e escola recebem cartilhas específicas, que reforçam os ensinamentos.
A iniciativa parte do princípio de que a preservação ambiental é responsabilidade de todos: poder público, indústria, varejo e sociedade. Em Blumenau, formou-se uma ampla articulação entre a prefeitura, as secretarias municipais de Educação e de Desenvolvimento Econômico e a Secretaria da Educação do Estado.
Também participaram o Senac, a Acats (Associação Catarinense de Supermercados), o Singavale (Sindicato dos Supermercados e do Comércio Varejista de Gêneros Alimentícios de Blumenau e Região), a Câmara dos Dirigentes Lojistas de Blumenau, a Plastivida, o Instituto Nacional do Plástico e a Abief (Associação Brasileira da Indústria de Embalagens Flexíveis).

A Escola de Consumo Responsável integra o Programa de Qualidade e Consumo Responsável das Sacolas Plásticas, outra iniciativa conjunta de Plastivida, INP e Abief, que reduziu em 22,5% o consumo de sacolas plásticas no Brasil nos últimos anos, com meta de chegar aos 30% ao final de 2012.
Nas capitais em que ela já foi implantada, treinou-se o pessoal de frente de caixa dos supermercados, que hoje orienta os consumidores a evitar o desperdício.

Não há alternativas consistentes para substituir as sacolas plásticas.
Econômicas, resistentes, práticas, higiênicas e inertes, são reutilizáveis e 100% recicláveis.
Estudo encomendado pelo governo britânico sobre o impacto ambiental de diversos tipos de sacolas mostrou que a de plástico tem o melhor desempenho. Ela apresenta a menor geração de CO2 em seu processo produtivo e consome menos matéria-prima.
Espera-se que Blumenau inspire outras localidades, porque somente com uma visão ampla, focada na educação, e com articulação de toda a sociedade, é que conseguiremos eficácia na defesa do meio ambiente, sem que a população seja penalizada.

MIGUEL BAHIENSE
é presidente da Plastivida Instituto Socioambiental dos Plásticos e do INP - Instituto Nacional do Plástico.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Termina amanhã campanha de valorização das sacolas plásticas

No mês passado, Plastivida, INP e Abief colocaram no ar uma campanha de rádio para valorizar as sacolas plásticas e esclarecer os consumidores sobre o equívoco cometido por aqueles que buscam acabar com sua disponibilização pelo varejo.

Foram quatro spots no período de um mês, veiculados diariamente, sendo um diferente a cada semana. A veiculação ocorreu a partir de 27/6 e termina amanhã, 26/7. A campanha foi veiculada nas rádios Bandeirantes, Band News e CBN.

As mensagens abordaram a importância do uso, reúso e reciclagem das sacolinhas; a atuação da indústria na fabricação de sacolas dentro da norma técnica e na articulação com o varejo e os consumidores por meio do Programa de Qualidade e Consumo Responsável; a sustentabilidade das sacolas comprovada por estudo da Agência Ambiental do Governo Britânico; e o direito do consumidor de optar pela embalagem mais adequada às suas necessidades.
 
Os spots estão disponíveis aqui no Blog, e em nossas páginas no Facebook.

quinta-feira, 21 de julho de 2011

DCI publica artigo sobre proibição de sacolas plásticas

Um pacto que baniu o bom senso - Debate acerca das sacolas plásticas mostra a necessidade de atenção

O governo do Estado de São Paulo e a Associação Paulista de Supermercados (Apas) anunciaram a celebração de um convênio pelo qual as sacolas plásticas seriam "voluntariamente" banidas desses estabelecimentos até o final do ano e substituídas por similares biodegradáveis a um custo de R$ 0,19 cada. Isso foi feito sem uma prévia consulta à população, aos especialistas ambientais e à indústria. Tal medida penalizará desnecessariamente o consumidor, eliminará milhares de empregos na cadeia produtiva dos plásticos - no Brasil, a fabricação de sacolas plásticas emprega diretamente 30 mil pessoas, 6 mil só no Estado de São Paulo - e interromperá um bem sucedido esforço da sociedade, de promover o consumo responsável das sacolas plásticas. O consumidor será ferido em seu direito de escolher a embalagem mais adequada a seus propósitos. A sacolinha plástica, além de acondicionar as compras com higiene, praticidade e segurança, é reutilizada, sobretudo, para o descarte seguro dos resíduos domésticos, evitando contaminações e preservando a saúde pública. A durabilidade dessas embalagens assegura um sem-número de reutilizações e, sendo 100% reciclável, pode ser transformada em novas sacolas ou outros produtos.
Estudo divulgado recentemente pela Agência do Meio Ambiente da Grã-Bretanha demonstrou que há menos emissão de gás carbônico no ciclo de vida das sacolas plásticas do que nas de algodão e de papel, utilizadas para transportar as compras nos supermercados da Inglaterra e do País de Gales. Note-se que aquelas sacolinhas plásticas são produzidas em condições de grande impacto ambiental na China, onde há queima de combustíveis fósseis, em especial de carvão mineral que representa mais que 80% do combustível empregado na produção de energia elétrica; e que são transportadas até o Reino Unido por uma distância de cerca de 15.000 km, acrescidas dos transportes terrestres naqueles dois países.

Portanto, as sacolas plásticas no Brasil têm um impacto ambiental comparativo ainda menor do que aquele encontrado pelos pesquisadores ingleses.
O convênio de banimento das sacolas plásticas no Estado de São Paulo escamoteia o problema central sobre toda essa questão, que é de educação. A indústria já está se educando para produzir sacolas mais resistentes, que acondicionem maior volume e peso de compras, reduzindo seu consumo. Boa parte dos supermercados também está educando clientes e empacotadores a apenas levarem as sacolas necessárias.

E os consumidores estão se educando a reutilizar e reciclar as sacolas. Esta, aliás, é a essência do Programa de Qualidade e Consumo Responsável de Sacolas Plásticas, que conta com o apoio da Associação Brasileira de Supermercados (Abras) e de 5 das 10 maiores redes de supermercado do Brasil. Desde sua implementação em 2007 e até o fim deste ano ele já terá reduzido 26% do consumo daquelas embalagens, com perspectivas de superar os 30% em 2012. Estamos falando numa economia de mais de 4 bilhões de sacolas/ano.
O programa conta com o reconhecimento do Ministério do Meio Ambiente como um exemplo de sucesso.
Desenvolvido pela Plastivida, Instituto Nacional do Plástico e Associação Brasileira da indústria de Embalagens Plásticas Flexíveis, ele está presente em oito capitais (São Paulo, Porto Alegre, Salvador, Goiânia, Brasília, Rio de Janeiro, Recife e Florianópolis). No ano passado, essas entidades lançaram a Escola de Consumo Responsável, um projeto itinerante que tem levado os conceitos de utilização responsável e descarte adequado dessas embalagens para todo o País. Oferecer ao consumidor a "opção" de uma sacola biodegradável tem grandes limitações econômicas e ambientais. Primeiro, ela será cobrada (enquanto o preço da sacolinha plástica já está embutido nos custos dos supermercados). Segundo, ela somente se biodegradará se for levada a usinas de compostagem - que não existem no Brasil. E, terceiro, ela não é reciclável. Banir tudo o que é moderno e tem algum impacto ambiental equivaleria a retrocedermos na História, quando havia baixa qualidade e reduzida expectativa de vida. O que se requer é o consumo responsável não apenas das sacolas plásticas, mas da água, combustíveis etc., de forma que a população toda possa usufruir democraticamente dos benefícios da vida moderna. A responsabilidade compartilhada (governo, indústria, varejo e consumidores), aliada à educação e alicerçada por medidas que levem efetivamente em conta o impacto ambiental do ciclo de vida de cada produto - é o pacto que devemos assumir em conjunto.

Miguel Bahiense - Presidente da Plastivida Instituto Sócio-Ambiental dos Plásticos

Fonte: DCI

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Palestra sobre sacolas plásticas no RJ

Convidados abordaram temas sobre a utilização sustentável das sacolas descartáveis

A Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (FIRJAN) realizou nesta quarta-feira, 19, às 10h, a palestra “Sacolinha, a bandeira da sustentabilidade: útil, prática e higiênica”, ministrada pelo presidente da Plastivida Instituto Sócio-Ambiental dos Plásticos, Miguel Bahiense.
Os convidados abordaram temas sobre a importância dos plásticos e a correta utilização do material, visando os conceitos de sustentabilidade.
O evento foi promovido pelo Sindicato da Indústria de Material Plástico do Rio (Sinperj), em parceria com Plastivida (Instituto Sócio-Ambiental dos Plásticos) e o INP (Instituto Nacional do Plástico).


Via: R7

terça-feira, 19 de julho de 2011

A verdade sobre as sacolas plásticas (spot 4)

Ouça o 4º e último spot da campanha "A verdade sobre as sacolas plásticas" veiculada até o fim desta semana nas rádios Band News, Bandeirantes e CBN.

Sacolas plásticas podem e devem ser recicladas

Em entrevista, José Henrique Penido, chefe da Diretoria Técnica e Industrial da Comlurb, desmitifica alguns conceitos sobre as sacolinhas plásticas. Segundo ele, o cerne da questão é garantir o descarte correto deste material: "Se usadas para embalar o lixo, trazem benefícios para a saúde da população, pois evita o contato com a água de chuva e evita o acesso de vetores", comenta.

Acompanhe a entrevista:

Qual o maior problema ambiental provocado pelos sacos plásticos?

O problema causado pelos sacos plásticos ocorre quando são dispostos inadequadamente pela população.  Se usados para embalar o lixo, trazem benefícios para a saúde da população, pois evitam o contato com a água de chuva e o acesso de vetores. E nos aterros, são dilacerados pelos equipamentos compactadores que espalham o lixo nas frentes de trabalho, e são enterrados junto com os outros resíduos. Sua decomposição não gera gases de efeito-estufa nem chorume.

Em função dos tímidos avanços da lei, há quem aponte que falta mais campanhas de conscientização. O próprio autor da lei, atual Secretário do Meio Ambiente, Carlos Minc, admite que é preciso avançar nesta questão. Na Europa e dos EUA a solução foi cobrar pelas sacolas (medida defendida pela Associação de Supermercados). Faltam campanhas no Brasil? Este é o principal problema?
 
De fato, campanhas de sensibilização da população são fundamentais não apenas para uma melhor manipulação dos sacos plásticos, mas para que a sociedade tenha consciência de sua responsabilidade em manter a cidade limpa e saudável, adotando princípios elementares de civilidade com relação ao lixo que gera diariamente.

As sacolinhas tradicionais, são, de fato, grandes vilãs ambientais?

As sacolas plásticas, hoje produzidos majoritariamente com polietileno de média e alta densidade, podem e devem ser recicladas. Cooperativas podem separar e vender uma grande quantidade do material, que posteriormente será destinado a fábricas de produtos plásticos. Este é o caminho correto que o excesso de sacolas deve seguir, de modo a se poupar matérias primas não renováveis, como é o caso do petróleo. 
O melhor caminho é reutilizá-las quando necessário e colocá-las à disposição da coleta seletiva, quando não tiver mais serventia.

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Programa de Qualidade e Consumo Responsável

Lojas Americanas oferecem sacolas certificadas pela ABNT, com o selo do Programa de Qualidade e Consumo Responsável. Selo garante que o produto é mais resistente e suporta até 6kg - o que evita o uso de sacolas em duplicidade para transportar compras mais pesadas.

Reconheça o selo:





terça-feira, 12 de julho de 2011

Férias: aprenda a fazer pipas de sacolas plásticas



Férias de julho pedem pipas! Aprenda a confeccioná-las reutilizando sacolas plásticas, daquelas de supermercado.

Materiais:
 
••• Sacolas plásticas
••• 2 varetas de bambu de 38 cm
••• Fita adesiva
••• Agulha
••• Linha
••• Papelão
••• Vela
••• Fósforo
••• Estilete
••• Molde de 38 cm x 38 cm









Passo a passo:

Passo 1: Com o estilete, desgaste um pouco as duas varetas.



Passo 2: Em seguida, acenda a vela. Pegue uma das varetas e esquente o centro dela, dobrando-a levemente, a fim de que ela fique com uma pequena curvatura. Cuidado para não quebrá-la.


Passo 3: Com o molde e o estilete, recorte o saco plástico. Dica: utilize exatamente o cantinho do saco plástico (aquele que faz a junção da parte da frente com a de trás do saco), pois, depois de recortado e aberto, ele formará exatamente o formato do papagaio.


Passo 4: Fixe a vareta normal no centro do saco plástico, na vertical, e prenda-a com a fita adesiva. Dica: para fixar melhor, cole quatro pedacinhos de fita (uma em cada ponta e os outros dois distribuídos na região central da vareta). Em seguida, fixe a vareta curvada no centro, na horizontal, e faça o mesmo processo de colagem.


Passo 5: Recorte duas tiras de aproximadamente 1,5 m do saco plástico para fazer a rabiola. Fixe as duas tiras com a fita adesiva e, depois, cole a rabiola na parte inferior da vareta.


Passo 6: Passe a linha na agulha e fure a parte central da pipa. Dê um nó. Está pronta a sua pipa.


Fácil de ser montada, é uma boa opção para divertir a garotada nestas férias. Mas não se esqueça: cuidado com a rede elétrica.