terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Cientistas desenvolveram uma nova forma de transformar sacolas plásticas em um supermaterial

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 Você certamente conhece alguém que acumula várias sacolas plásticas de mercado em casa para quem sabe um dia achar uma forma de reutilizá-las. Agora, graças a engenheiros australianos, essas sacolas podem não apenas ganhar um novo propósito como podem se tornar a tecnologia do futuro.
Uma equipe da Universidade de Adelaide recentemente desenvolveu um método para transformar sacolas plásticas em nanotubos de carbono. Para ser mais específico, eles cresceram nanotubos em membranas de alumina a partir da vaporização dos sacos plásticos em um forno, e então mergulharam as moléculas isoladas de carbono nas membranas. Nanotubos de carbono estão entre os materiais mais fortes e duros conhecidos pelo homem e podem ser usados para tudo, desde eletrônicos a turbinas eólicas. E esse novo processo cria nanotubos ao mesmo tempo que ajuda a minimizar o problema do lixo.
Esta não é a primeira vez que cientistas desenvolveram nanotubos de carbono a partir dos restos de sacolas plásticas. Em 2009, uma equipe do Laboratório Nacional de Argonne, em Illinois, nos EUA, criou um processo para converter os sacos em nanotubos de carbono usando um catalisador de acetato de cobalto. Eles então usaram os nanotubos para produzir baterias de íon-lítio. O problema com este método, no entanto, era que o cobalto usado era bastante caro, e apenas um quinto do material das sacolas plásticas era convertido para ser usado nos nanotubos.
O novo método australiano é mais barato e mais eficiente. E ambos transformam o lixo em algo que pode ser útil, em vez de simplesmente ocupar espaço no armário da sua cozinha. [PhysOrg]

Fonte:http://gizmodo.uol.com.br/sacola-plastica-nanotubo-carbono/

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Plástico é lixo?

Estudo do lixo de Santo André encomendado pelo Semasa (Serviço Municipal de Saneamento Ambiental de Santo André) em 2013 (gravimetria), que fez raio X do que é descartado pelos moradores da cidade, detectou que o principal produto não orgânico misturado ao lixo comum é o plástico. Ele representa mais de 15% do lixo úmido do município, ou 97,5 toneladas, que seguem diariamente para o aterro sanitário sem necessidade.
Como no resto do mundo, no Brasil, o consumo do material aumentou nos últimos anos – entre 2000 e 2009, o crescimento foi de 35%, segundo a Associação Brasileira da Indústria do Plástico (2009).
Para minimizar o impacto no meio ambiente é necessário, antes, optarmos por novas formas de consumo, sempre que possível substituindo o plástico. Já o fabricante tem de investir em alternativas que atendam à demanda de empresas que usam o produto em embalagens.
No fim do ciclo, resta a reciclagem. Mas nesse quesito também precisamos avançar. Segundo o Monitoramento dos Índices de Reciclagem Mecânica do Plástico no Brasil (2012), da Plastivida, instituto que representa a cadeia produtiva do setor, o País reciclou só 21,7% dos plásticos pós-consumo em 2011. Houve melhora em relação a 2010, mas é possível fazer muito mais. Até porque o plástico vai para lixões, rios e aterros. Neste último caso, ele compromete a vida útil desses espaços, cada vez mais escassos no País. O fabricante deve fazer a logística reversa, prevista na Política Nacional de Resíduos Sólidos, de forma que o plástico retorne à cadeia produtiva com agilidade e em volume que atenda à necessidade de matéria-prima.
Em Santo André, a maior parte do plástico é polietileno de baixa densidade, usado, entre outros, para confeccionar vasilhames que guardam alimentos. Graças à reciclagem, o volume do plástico no lixo da cidade caiu pela metade desde 2006. É fundamental que a população destine corretamente o seu lixo para colaborar com o aumento da vida útil do aterro e, indiretamente, com a renda das cooperativas de reciclagem.
No município, participar da coleta seletiva é fácil. Aqui, desde 1998, quando foi lançada a coleta seletiva porta a porta, se instituiu a divisão por lixo úmido (orgânicos) e seco (reciclagem). Este modo mais descomplicado de destinação à reciclagem soma favoravelmente para que mais andreenses separem o plástico e demais recicláveis, depositando-os na frente do imóvel no dia em que a coleta seletiva passar. É ato de cidadania benéfico a toda cidade.
Sebastião Ney Vaz Jr. é superintendente do Semasa (Serviço Municipal de Saneamento Ambiental de Santo André).
Fonte: http://www.dgabc.com.br/Noticia/512460/plastico-e-lixo?referencia=minuto-a-minuto-lista

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Dicas de como fazer uma fantasia barata e criativa de carnaval usando sacolinhas e outros materiais.

Carnaval Infantil com Recicláveis
Á convite da Empresa Inventto Comunicação, das sócias Sandra e Bia  Freitas, o Instituto Ambiental Reciclar realizou nos últimos dias 8 e 15 do mês corrente, um evento infantil dentro do Shopping Rio Design Barra.


O objetivo principal do evento foi mostrar  às crianças a possibilidade de reaproveitar materiais para confecção de fantasias, adereços e instrumentos para o carnaval.  
Foram utilizados vários materiais recicláveis, como pratos de papelão, sacolas plásticas,
revistas, embalagens de tetra pak, caixas de papelão, sucatas, garrafas de pet entre outros.
A estrutura do evento se deu com uma equipe de 4 monitores que auxiliaram e proporcionaram entretenimento ao público infantil presente no local.
Não podemos deixar de fazer um comentário bastante importante, que foi a presença de pais participando entusiasmadamente das oficinas, apoiando seus filhos. Muito Legal!!!

Veja fotos do evento.

Fantasia de Havaiana

Saia feita sacolas de mercado, cós de papelão ornamentado
com flores cortada de revistas.

Top com base de TNT  e dois bicos de garrafa pet enfeitadas
com lantejoulas e flores de revistas

Fantasia de Robô

Confeccionada com caixas de papelão e adornada com
peças de computador, relógios velhos e latas de alumínio.


Fantasia Homem de Lata ( Mágico de Oz.)

Confeccionada com base de TNT e aplicações de pedaços
de caixas de leite, Chapéu de caixa de leite e peça de cano.

Fantasia de Baiana

Confeccionada com toalhas plásticas de ornamentar mesa de festa.

Grupo de Monitores do Instituto Ambiental Reciclar.

Fonte: Instituto Ambiental Reciclar

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Olha que ideia bacana! Aprenda a fazer estampas com sacos de lixo.

Saco de lixo vira estampa







Na onda dos apelos ecológicos e sustentáveis, mais uma ideia inovadora promete ajudar na reciclagem de sacolas plásticas. Que tal customizar uma peça de roupa com estampas feitas de saco de lixo? A receita é do blog Glamour Paraguaio, acompanhe: 1. Recorte o formato que você quiser para a estampa. Pode ser em um saco de lixo ou uma sacola de supermercado (foto 1); 2. Pegue a peça que você quiser estampar. Quanto mais macio o tecido, mais o plástico irá aderir. Por isso, importante escolher roupas como suéter ou camiseta (foto 2); 3. Posicione a estampa em cima da peça (foto 3);4. Cubra-a com papel manteiga, para não grudar, nem queimar (foto 4); 5. Passe o ferro bem quente e sem vapor sobre o papel manteiga por aproximadamente 20 segundos. Não precisa apertar (foto 5). Importante salientar que essa estampa costuma sair com o tempo. Com alguns cuidados, no entanto, ela pode durar um pouco mais. Lave a roupa à mão e prefira desenhos com formatos arredondados, porque as pontas tendem a descolar com mais facilidade. Antes de colocar o plano em prática, procure fazer testes com diferentes sacolas em um retalho de tecido. Assim dá para se ter uma noção de como vai ficar.
Fonte: http://tporcher-design.blogspot.com.br/2009/11/saco-de-lixo-vira-estampa.html

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Olha que iniciativa bacana! O Recicle Ideias recomenda.

Passeio ciclístico conscientiza sobre coleta de fezes de animais

Publicação: 18/02/2014 11:11 Atualização: 18/02/2014 11:44

A Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) realiza, no próximo domingo, um passeio ciclístico do Parque da Jaqueira até o Marco Zero, no Recife, utilizando a ciclofaixa de turismo e lazer. A atividade faz parte da campanha O bom cidadão recolhe as fezes do seu cão, que integra o Programa Cidadania para Melhoria da Relação Homem-Animal de Estimação em Centros Urbanos, realizado por estudantes e professores da instituição. 

Com camisas e bandeirinhas da campanha, os participantes pretendem mobilizar ciclistas, pedestres e motiristas sobre a importância do recolhimento das fezes dos animais nas ruas como atitude cidadã de higiene e prevenção de doenças. A saída está marcada para as 8h, do Parque da Jaqueira e, ao chegar no Marco Zero, o grupo distribuirá folders, sacolas-luvas biodegradáveis, gibis e demais materiais de divulgação.
Após o passeio ciclístico, o grupo se mobiliza durante o Carnaval, junto ao bloco fundado por médicos veterinários Me Dê seu Bichinho que eu Cuido. A agremiação desfila tradicionalmente no Bairro do Recife no Sábado de Zé Pereira, com saída do Marco Zero às 19h. Outros bairros e praças serão palco para as atividades da campanha, que também abordará a necessidade da criação de lixeiras adequadas ao descarte das fezes dos pets, tanto nas ruas quanto nos prédios e condomínios.
O lançamento da campanha, no dia oito de fevereiro, movimentou a Praça Souto Filho, também conhecida como Praça dos Cachorros, em frente à entrada principal do Parque da Jaqueira. Ao longo do dia, foram abordadas mais de mil pessoas, que receberam todo o material, além de vermífugos para os animais. Segundo um dos coordenadores do projeto, professor Marcelo Teixeira, a aceitação foi bastante positiva por parte do público. “Conversamos com pessoas que levaram seus cães e também com outras que não possuem animais, pois a ideia é envolver todos, fazendo com que se tornem multiplicadoras e agentes sociais”, afirmou.

O projeto, elaborado por docentes do Departamento de Morfologia e Fisiologia Animal (DMFA), tem apoio de várias empresas privadas (Royal Canin, Hospital Veterinário Harmonia, Hills e Bayer) e instituições públicas (CRMV, Anclivepa-PE e Emlurb), entre outros.

O Decreto 19.238, de 27 de março de 2002 regulamenta o trânsito de animais em logradouros públicos e áreas privadas de uso coletivo no Recife. Em seu Artigo 4º, atribui aos donos dos cães a responsabilidade pela destinação adequada das fezes dos seus animais, por meio do recolhimento e armazenamento em sacos plásticos, para posterior depósito em lixeiras. Apesar do mecanismo legal, deixar as fezes dos bichos nas ruas ainda é um hábito comum na capital pernambucana.
Fonte: Diário de Pernambuco.com.br

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Qual a sua opinião? Veja abaixo a matéria na integra.


Reunião sobre o fim das sacolas plásticas tem debates acalorados

14/02/2014 11h47
SÉRGIO SANTIAGO
Nivaldo Ferreira, secretário de Meio Ambiente, e Márcio Lage, empresário
Galeria de fotos
Ânimos exaltados e clima tenso marcaram mais uma reunião sobre a substituição das sacolas plásticas nos estabelecimentos comerciais de Itabira, nessa quinta-feira, 13 de fevereiro. Comandada pelo secretário municipal de Meio Ambiente, Nivaldo Ferreira, o encontro teve como público alvo os comerciantes que serão impactados diretamente com a nova lei.
 
Quando Nivaldo chegou à sede da CDL para a reunião, as discussões já estavam quentes. Ele assumiu o microfone, argumentou a favor da extinção das sacolas e disse se tratar de uma tendência mundial. “As sacolinhas não são as vilãs da história. Elas são apenas parte do problema”, ponderou. De acordo com Nivaldo, a lei municipal deveria ter entrado em vigor quatro meses após sua aprovação, em 2009, mas como não entrou, houve ainda mais tempo para as discussões.
 
Representantes de várias empresas presentes ao encontro se manifestaram contra a extinção das sacolinhas. É o caso de Marcelus Augusto Reis Oliveira, diretor da Criarte, empresa que produz o material. De acordo com o empresário, há interesse do setor supermercadista nesta lei, que ficaria isento das despesas com a embalagem. “A partir do momento que se deixar de fornecer a sacola, as pessoas vão comprar sacos de lixo. E isso gera lucro para o supermercado”, disse, referindo-se ao uso das sacolinhas no acondicionamento de lixo doméstico.
 
Marcelo trouxe para a reunião uma lei estadual, aprovada e vetada pelo governador, que obriga os estabelecimentos comerciais a providenciarem gratuitamente sacolas plásticas biodegradáveis ou oxi-biodegradáveis para acondicionamento de mercadorias em todo o estado. O projeto de lei deverá voltar à Assembleia Legislativa. Ele também citou exemplos de outras cidades em que a lei enfrentou problemas, como Belo Horizonte e Ipatinga.
 
O empresário Márcio Lage, que também é vice-presidente regional da Associação Mineira dos Supermercados (Amis), disse que a legislação tem de ser cumprida. Ao se pronunciar, afirmou que a lei já foi aprovada, discutida em todas as instâncias da sociedade e regulamentada. “Esta é uma reunião para esclarecimentos. Não existirá sacola mais a partir de outubro”, afirmou.
 
Prazo
A circulação das sacolas plásticas comuns será proibida a partir de abril deste ano, atendendo à Lei Municipal 4.281/2009 (regulamentada pelo Decreto 960/2013). Já a proibição das sacolas biodegradáveis e oxi-biodegradáveis entrará em vigor a partir de outubro. A Prefeitura vai iniciar uma campanha voltada aos consumidores com o objetivo de divulgar a lei e estimular o uso de materiais alternativos, como sacolas retornáveis, sacos de papel e caixas de papelão.

Fonte: http://www.defatoonline.com.br/noticias/ultimas/14-02-2014/reuniao-sobre-o-fim-das-sacolas-plasticas-tem-debates-acalorados