quarta-feira, 28 de maio de 2014

Grupo fecha túnel do centro de SP para festa, cobra R$ 90 e abandona lixo


A realização de um evento fechado de música eletrônica no sábado (24/5) no "Buraco da Minhoca" —túnel sob a praça Roosevelt (centro de São Paulo)— revoltou moradores e até baladeiros que costumam usar o local.

Na internet, ingressos para a Skins Under Party foram vendidos a R$ 70 para mulheres e a R$ 90 para homens.

A prefeitura afirma não ter autorizado a festa. Diz que havia permissão apenas para uma gravação que previa a instalação de banheiros químicos para os figurantes.

No fim de semana, fotos do lixo deixado após o evento circularam em redes sociais.

Segundo a administração municipal, a autorização de filmagem previa a obrigatoriedade de limpeza do local.

"Para não penalizar os demais cidadãos, a Subprefeitura [da Sé] mandou recolher o lixo acumulado no local nesta segunda-feira", informou a prefeitura, em nota.

A primeira denúncia partiu da comunidade do Facebook "Buraco da Minhoca", formada por pessoas que, inicialmente sem aval da prefeitura, promoveram festas abertas e gratuitas no túnel.

O grupo criticou o fechamento do espaço por uma equipe de seguranças. "Como se não bastasse privatizar o espaço público para tornar o túnel uma casa noturna fechada, [...] deixaram esta quantidade absurda de garrafas e lixo", dizia a página.

Procurados pela reportagem ontem (26/5), os organizadores da Skins Under Party afirmaram que gravaram um videoclipe e que outras informações estavam na página do evento no Facebook.

Nota exibida nesse perfil ontem dizia que foram contratados faxineiros e que o lixo foi deixado "arrumado".

Porém, em postagem antiga, removida da página, havia orientações sobre como comprar ingressos e o endereço do site de eventos Sympla.

Nele, a descrição era de uma festa "open bar", com vodca, tequila e absinto, que ocorreria das 23h às 5h.

O site também recomendava ao público que preparasse o fígado, porque a festa iria "deixar todo mundo de ressaca até a Copa do Mundo".

A presidente da Ação Local Roosevelt, Marta Lilia Porta, 49, criticou o barulho da festa. "Agora, qualquer um que tem dinheiro faz uma festa de madrugada", disse.

A prefeitura afirma que vai aplicar sanções como multa e suspensão do aval para novos eventos. A Subprefeitura da Sé disse também que aplicará punições criminais cabíveis.

Fonte: Folha de S.Paulo

quinta-feira, 15 de maio de 2014

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