sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Miguel Bahiense concede entrevista à rádio Nacional de Brasília

Miguel Bahiense, presidente da Plastivida Instituto Socioambiental dos Plásticos, durante entrevista à rádio Nacional de Brasília, sobre o lançamento da plataforma online da Escola de Consumo Responsável, focada na educação para a utilização e descarte conscientes de sacolas plásticas.

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Guarda-chuva ecológico é feito a partir de plástico reciclado

O guarda-chuva ecológico, comercializado pela americana Green Home, tem cada um de seus componentes feitos a partir de materiais reciclados. Depois de triturados, os plásticos reciclados são aquecidos para que as fibras de tecido sejam produzidas.
Seu baixo custo de produção e sua durabilidade transformam esse material em um insumo amplamente consumido em todo o mundo.
Usar o plástico reciclado significa cooperar com a diminuição da poluição atmosférica. Além disso, a reciclagem cria um produto não venenoso, seguro e de alta qualidade.
O cabo do guarda-chuva ecológico é composto em 65% de madeira fragmentada e sua estrutura é toda de aço permeável, substituindo o plástico. Até mesmo o descarte desse guarda-chuva é menos prejudicial ao meio ambiente, já que, quando a decomposição da madeira em tiras demora de duas a três semanas.



quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Como anda a limpeza das "sacolas ecológicas"?


Veja o vídeo do Jornal do SBT e tire suas conclusões: Será que elas são mesmo ecológicas? Precisam de lavagem regular para higienização (que desperdiça água potável) e oferecem riscos à saúde se não forem limpas de maneira correta e eficaz.


terça-feira, 27 de setembro de 2011

Estadão: Reflexão sobre consumo e sacolas plásticas

As sacolas plásticas e os engodos ambientais
Por Denner Giovanini

Muito bem. Muito bonito. E muito inútil e ardiloso também.

Inútil por que em momento algum essas companhas instigam o consumidor a refletir sobre o seu padrão de consumo. Sobre a real necessidade de adquirir esse ou aquele produto.

Ardiloso por que, na base dessas campanhas, está um preceito muito caro para as empresas: o consumo. Então, munidos de apelos sentimentais, os marqueteiros se lançam a convencer o consumidor a comprar produtos ecologicamente corretos. Eu disse, e repito: comprar!

E ai está o segredo que sustenta o interesse da maioria das empresas nessa onda ambientalmente correta: comprar mais. Elas descobriram um novo filão para aumentar as suas vendas e, de quebra, ainda dão um suporte psicológico para que o consumidor possa gastar seu dinheiro acreditando que o está fazendo por uma boa e justa causa.

Aposto que o leitor nunca viu um anúncio dizendo: Você vai trocar de carro? Não, não faça isso. Será que o seu carrão não dura mais um pouco? Faça revisão, mas não compre um novo agora não. A realidade é outra. A mensagem do anunciante é: COMPRE o novo carro X que polui menos! COMPRE o xampu Y que é feito com essências da Amazônia. COMPRE. COMPRE. COMPRE.

Lamento caro leitor, mas na onda do politicamente correto, você faz o papel de trouxa. Ou pelo menos é assim que muitas empresas e certas ONGs enxergam você.

E o que as sacolas plásticas tem a ver com isso?

Elas, as sacolas plásticas, ilustram bem o sentido mercantilista por trás de tais campanhas ecológicas. Elevadas a categoria de vilãs da ecologia, as sacolinhas mereceram até um contra-ataque governamental: a campanha “Saco é um saco”, do ministério do Meio Ambiente, na época em que o seu titular era o ministro Colete Minc.

Pois bem. Nem vou entrar no espetacular e elaboradíssimo mérito criativo do nome dessa campanha. Mas o fato é que se gastou dinheiro público para convencer o consumidor a pagar por algo que antes ele tinha de graça, ou quase isso: sai a sacola plástica e entra a ecológica EcoBag!

Os supermercados agradeceram de joelhos. Agora podem vender EcoBags coloridas, e aumentar seus lucros, ao invés de disponibilizar para o consumidor as tais sacolinhas.

Mas uma vez, muito bem. Muito bonito. Só que inútil e ardiloso.

Ardiloso por que o Ministério do Meio Ambiente optou por seguir, mais uma vez, o caminho da espetacularização e do apelo midiático ao invés de promover a reflexão ambiental no consumidor. Para o MMA, foi mais fácil colocar a culpa das desgraças ambientais brasileiras nas pobres sacolinhas, do que investir em educação ambiental nas escolas.

Inútil por que esse tipo de campanha, apesar de ter receptividade na sociedade, não contribui em nada para melhorar os nossos índices de qualidade ambiental. Pode, inclusive até piorar.

É o que aponta um sério estudo da Agência Ambiental britânica, divulgado esse ano. O documento aponta que o PEAD (Polietileno de Alta Densidade), utilizado para fabricar as sacolas plásticas, é muito menos nocivo ao meio ambiente do que as matérias – primas utilizadas na fabricação das Ecobags. E põe menos nocivo nisso: o PEAD é 200 vezes menos prejudicial ambientalmente e emite apenas um terço de CO2 se comparado as Ecobags.

Para quem desejar conhecer melhor o relatório do governo britânico, basta acessar:

http://publications.environment-agency.gov.uk/dispay.php?name=SCHO0711BUAN-E-E

Concorde ou não o leitor, o fato é que nos faltam políticas públicas eficientes e honestas para enfrentarmos os desafios ambientais que temos pela frente. No meio ambiente ainda está valendo a máxima da política: fazer esgoto ninguém quer por que não aparece e, consequentemente, não rende votos.

Continua sendo mais fácil, e mais convincente, fazer campanhas inúteis e passageiras, do que investir em reciclagem ou em legislação de resíduos sólidos. É mais vantajoso culpar sacolinhas plásticas do que multar (e desagradar) empresas mentirosas e irresponsáveis ambientalmente.

Não estou aqui fazendo apologia da sacola plástica. Longe disso. Mas até hoje não consegui ter coragem para colocar o cocô do meu cachorro ou o lixo da minha cozinha dentro de uma Ecobag!

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Nova embalagem deve valorizar as garrafas PET

Na superaquecida demanda por reciclagem de garrafas plásticas, a partir da qual o preço da matéria-prima reciclada se aproxima aos valores da resina virgem, o recente lançamento da embalagem "bottle-to-bottle" - produzida parcialmente a partir de garrafas recicladas pós-consumo - da Coca-Cola no Brasil - promete mexer com as bases do mercado, hoje disputado por diferentes setores. "Queremos formar uma cadeia de valor para o material, garantindo sua aquisição no longo prazo, sem os riscos da variação cambial típicos das commodities", revela Rino Abondi, vice-presidente de tecnologia e logística. Para garantir a sustentabilidade do modelo, a estratégia é o apoio às cooperativas, além da parceria com empresas globais de reciclagem que chegam ao Brasil.

Produzida em Curitiba pela Spaipa, a nova garrafa começou a ser distribuída no Paraná e São Paulo, expandindo-se para os demais estados a partir de dezembro. No momento, a tecnologia está restrita às embalagens 2,5 litros, contendo 20% de PET reciclado. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária autorizou o uso de até 50%. "A previsão é aumentar a produção inicial de 5 mil toneladas para 60 mil toneladas em 2014", informa Abondi, lembrando ser "difícil incorporar sustentabilidade sem quebrar barreiras".

"O objetivo é dar ao PET o mesmo status alcançado pelas latas de alumínio, cuja valorização contribuiu para o atual índice de reciclagem, superior a 95% no Brasil, recorde mundial", afirma Marco Simões, diretor de comunicação e sustentabilidade. Segundo ele, a empresa assumiu o risco dos preços atualmente altos do PET reciclado, na expectativa do desenvolvimento da coleta seletiva e de novos hábitos para separação do lixo reciclável nas residências, capazes de aumentar a oferta do material e, consequentemente, permitir maior equilíbrio nos preços. Até o fim da década, a meta é recolher 85% de garrafas PET para o novo uso industrial, com participação de cerca de 200 cooperativas.

A meta global do fabricante para 2020 é duplicar a atual produção, emitindo carbono em níveis inferiores aos registrados em 2005. Além de já ter reduzido na média 20% a quantidade de plástico e vidro das garrafas, o que significa menos custos e emissões, a estratégia é expandir o retorno das embalagens vazias. A substituição de resina virgem pela reciclada pode reduzir carbono em até 10%, de acordo com dados da empresa. "O propósito é contribuir para o índice nacional de reciclagem de PET aumentar dos atuais 56% para 70%, em quatro anos", anuncia Simões.

"A nova garrafa vai elevar os valores do material após o consumo", estima o consultor Julio Cesar Santos, da organização Doe Seu Lixo, do Rio de Janeiro. Hoje as cooperativas de catadores vendem o quilo do PET entre R$ 0,80 e R$ 1 para atravessadores, que por sua vez repassam para a indústria a cerca de R$ 1,80. O atual preço de mercado da resina virgem é de R$ 2,20/kg.

A cooperativa Rio Coop, que comercializa por R$ 1,60 o quilo de PET na capital fluminense, trava uma queda de braço com os intermediários. "No mercado aquecido, buscamos clientes que pagam mais", afirma o presidente José Luís Estácio, lembrando que o valor para o material, no ano passado, não ultrapassava R$ 1,10 o quilo. "Para evitar os riscos da oscilação de preços, as cooperativas precisam articular com agentes financeiros oficiais linhas de crédito para capital de giro", sugere André Vilhena, diretor do Compromisso Empresarial para Reciclagem.

Para Auri Marçon presidente da Associação Brasileira da Indústria do PET, "se a coleta seletiva não aumentar, recuperando para as indústrias embalagens que estão indo para aterros, os recicladores buscarão resina virgem para continuar operando". A preocupação se justifica, porque o mercado para a reciclagem do material tem crescido exponencialmente no Brasil, no ritmo de novas aplicações industriais. "Há espaço para uma demanda 30% superior à atual", diz.

VALOR ECONÔMICO - Negócios sustentáveis - SÃO PAULO - SP - 26/09/2011 - Pág. G3

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Município à favor do Consumo Responsável

Rádio ABC noticia plataforma online de ensino sobre Consumo Responsável.

Sobre o consumo responsável de sacolas plásticas, Miguel Bahiense, presidente da Plastivida, comenta que se as sacolas forem fabricadas de acordo com as normas da ABNT, mais resistentes, haverá a natural diminuição do uso do material, que não será utilizado em duplicidade.

Giba Marson, Secretário de Gestão Ambiental de São Bernardo do Campo, diz que a intenção é ensinar não só sobre o consumo responsável de sacolinhas, mas de outras embalagens e recursos como água e energia elétrica.


Ouça na íntegra - http://migre.me/5L8MP

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Prefeitura de SBC e entidades da indústria, do comércio e dos trabalhadores lançam a Escola de Consumo Responsável

O município será palco de uma iniciativa inédita: o lançamento de uma plataforma nacional de educação à distância sobre consumo consciente e descarte adequado de sacolas plásticas e outros materiais reutilizáveis

Setembro de 2011 – A Prefeitura de São Bernardo do Campo e as entidades representativas da indústria, do comércio e dos trabalhadores estarão reunidas, no dia 21 de setembro, para o lançamento da Escola Nacional de Consumo Responsável, que visa levar à população os conceitos mais avançados sobre consumo consciente de sacolas plásticas e de outros materiais reaproveitáveis e seu descarte correto.

A proposta de São Bernardo do Campo é inédita e servirá de base para desenvolver os conceitos de sustentabilidade em outras regiões brasileiras. A metodologia irá contemplar treinamento à distância, via Internet, com material didático, games e quadrinhos educativos.

São Bernardo do Campo abraçou a iniciativa em função de ser pioneira na gestão de resíduos sólidos e em questões voltadas à sustentabilidade. “Esta parceria firma um importante passo no sentido de educar a população para o uso correto das sacolas plásticas e mostrar que elas não são as vilãs do meio ambiente, como querem fazer parecer”, afirma o prefeito do município, Luiz Marinho. E acrescenta: “com a Escola de Consumo Responsável promoveremos a preservação ambiental tornando a população corresponsável pela construção de um futuro melhor para todos nós”.

Esta ação é parte dos esforços de todos os segmentos envolvidos para promover a educação da população. “A defesa do meio ambiente só será eficaz se as ações partirem de princípios educativos. O banimento de sacolas plásticas não resolve e causará sérios problemas ambientais, econômicos e sociais”, afirma Miguel Bahiense, presidente da Plastivida Instituto Sócio-Ambiental dos Plásticos e do Instituto Nacional do Plástico (INP).

A Escola de Consumo Responsável é parte do Programa de Qualidade e Consumo Responsável de Sacolas Plásticas, cujo objetivo é promover o uso de sacolas plásticas mais resistentes produzidas de acordo com a Norma ABNT 14937, evitando assim o uso em duplicidade e sua subutilização. A Escola também envolve o treinamento dos colaboradores do varejo para orientar a população sobre o consumo responsável das sacolas plásticas, dicas de reuso e de descarte adequado. Desde que foi criado, o Programa contribuiu para a redução total de 4 bilhões de sacolas plásticas.

Educação e preservação ambiental – O consumidor tem o direito de escolher a melhor solução para carregar suas compras. Pesquisa Datafolha revela que 84% dos consumidores apontam as sacolas plásticas como meio mais frequente para carregar as compras e 88% costumam reutilizar essas embalagens. “Por isso é necessário reforçarmos a ideia de um melhor reaproveitamento das embalagens, como as sacolas, que são extremamente úteis no dia a dia das pessoas”, afirma Alfredo Schmitt, presidente da Associação Brasileira da Indústria de Embalagens Flexíveis (Abief).

A Escola de Consumo Responsável tem como parceiros a Prefeitura do Município de São Bernardo do Campo, o Clube dos Diretores Lojistas (CDL), a Plastivida Instituto Sócio-Ambiental dos Plásticos, Instituto Nacional do Plástico (INP) e a Associação Brasileira da Indústria de Embalagens Flexíveis (Abief) e o Sindicato dos Trabalhadores e das Trabalhadoras nas Indústrias Químicas, Petroquímicas, Farmacêuticas, Tintas e Vernizes, Resinas Sintéticas e Explosivos do ABCD, Mauá, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra.

São Bernardo do Campo terá Escola de Consumo Responsável

A Prefeitura de São Bernardo do Campo lança hoje a Escola Nacional de Consumo Responsável, a qual visa a levar àpopulação os conceitos mais avançados sobre consumo consciente de sacolas plásticas e de outros materiais reaproveitáveis, bem como seu descarte correto. Um dos objetivos do projeto  é desenvolver conceitos de sustentabilidade em outras regiões do Brasil.

O desenvolvimento do projeto, irá utilizar a Internet, por meio do Ensino a Distância (EaD), para contemplar esta nova educação com material didático, jogos e quadrinhos educativos.

A Escola de Consumo Responsável tem como parceiros, além do governo municipal, representantes da indústria, do comércio e do sindicato de trabalhadores.

O anúncio oficial será realizado no Salão Nobre da Prefeitura de São Bernardo do Campo, no Paço Municipal, às 11h, e deverá contar com a presença do prefeito da cidade, Luiz Marinho.

Via: DCI

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Israelense cria bicicleta de plástico reciclado com baixo custo

Em Jerusalém, o estudante Dror Peleg, da Academia de Arte e Design Bezalel, resolveu criar uma bicicleta sustentável. Como um bom designer, ele valoriza a estética. Porém, neste caso, a importância da criação está, principalmente, em duas características: resistência e baixo custo de produção.
A invenção foi batizada de “Frii”. A estética é tão diferente e colorida que mais parece um brinquedo, mas ainda que seja de plástico ela foi, realmente, planejada para os adultos.
Com exceção dos pneus, a bike é totalmente feita de plástico reciclado, o que a torna mais barata e sua tecnologia pode ser adaptada às necessidades das indústrias locais.
O criador usa a tecnologia de material injetável para dar forma à bicicleta. Uma armação de plástico é colocada em um molde e depois preenchida com o material reciclado. As rodas têm 20 polegadas e garfo curto, o que torna a bike mais resistente. O selim é moldável ao peso do ciclista.
Na bicicleta Frii não há sistema de freios, por isso os pedais foram construídos para também ter esta função. O sentido do giro é essencial nesta bike. Quando os pedais são girados ao contrário, ou seja, para trás, eles desempenham a funcionalidade de um freio.
A produção de bicicleta sustentável e de baixo custo ainda não está no mercado, entretanto, de acordo com a revista Galileu, o projeto não é apenas um conceito, as bicicletas estão prontas para serem produzidas.

Via: Ciclo Vivo 

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Sacolas plásticas são mesmo prejudiciais?

Sacolinhas de supermercado, feitas de polietileno, são as vilãs do meio ambiente por poluir rios, cidades e lixões e devem ser banidas? Ou, pelo contrário, são indispensáveis ao dia a dia da população por serem úteis na hora de carregar as compras e acondicionar o lixo? Esta polêmica vem mobilizando as indústrias do setor, ambientalistas, autoridades, população e pesquisadores em geral.

A Plastivida Instituto Sócio Ambiental dos Plásticos, mantido por indústrias do setor, o Instituto Nacional do Plástico e a Associação Brasileira da Indústria de Embalagens Plásticas Flexíveis, veicularam nos meses de junho e julho uma campanha em redes de rádio de São Paulo, Santa Catarina, Ceará e Pernambuco, garantindo que as sacolinhas são sustentáveis, reutilizáveis por toda a população para acondicionar o lixo, além de serem recicláveis.

Segundo pesquisa britânica, se comparadas a outros tipos de embalagens, as sacolinhas usam menos matéria-prima em sua fabricação e emitem menos CO2 durante seu ciclo de vida. “Por que acabar com a embalagem mais sustentável?” questiona a campanha.

Diretor executivo do Plastivida, o Engenheiro Químico Miguel Bahiense diz que a intenção do instituto é mostrar para a sociedade os reais temas envolvidos na questão. “Tenta-se proibir o produto considerado o mais seguro do ponto de vista ambiental segundo um estudo científico”, diz.

Para ele, o impacto ambiental será péssimo caso a proibição vire lei, porque a melhor alternativa ambiental estaria sendo descartada. “Existem leis banindo as sacolinhas, mas várias já foram consideradas inconstitucionais pela Justiça e perderam a validade”, garante. Tais decisões estariam embasadas no conceito de que, depois de utilizadas, as sacolinhas viram resíduo sólido urbano, que é um tema já regulamentado pela Política Nacional de Resíduos Sólidos. Ou seja, estados e municípios não podem ter uma lei que se sobreponha à legislação federal.

LIXO – O impacto de uma eventual proibição das tradicionais embalagens seria sentido pela população. Segundo Bahiense, o consumidor usa a sacolinha para transportar as compras e, depois, para acondicionar o lixo da cozinha, banheiro, embalar sapatos, roupas e outros objetos. “Desde que existe, o saco plástico sempre foi considerado a melhor forma de acondicionar lixo porque evita a contaminação do solo pelo chorume – líquido gerado pelo lixo orgânico – quando depositado no lixão”, lembrou. “Se sumir do supermercado, uma parcela de consumidores passará a comprar o saco de lixo e o plástico continuará a ser usado da mesma forma”, acrescentou. Outra parcela poderá descartar seu lixo em latões, o que naturalmente atrairá roedores e outros vetores de doenças. “E na hora que chover, vai tudo se espalhar, gerando um sério problema sanitário”, adverte.

Para o Plastivida, a questão não é a sacola plástica, mas a forma equivocada com que ela é utilizada. Para amenizar esse problema, a entidade lançou há três anos o Programa de Consumo Responsável, focado na educação. Miguel Bahiense diz que um dos fatores do desperdício era a fragilidade das sacolas, o que levava o consumidor a usar várias unidades para embalar suas compras ou, na reutilização, para acondicionar o lixo. Quando as fabricantes passaram a disponibilizar sacolas com capacidade para suportar até seis quilos, providência prevista no programa, o consumo foi reduzido.

As estatísticas comprovam essa afirmação: em 2008, quando o programa foi lançado, eram consumidas no Brasil 17,9 bilhões de sacolinhas por ano. Com a melhoria da qualidade das embalagens e o trabalho de conscientização que incluiu o treinamento de caixas e empacotadores dos supermercados, o consumo caiu para 14 bilhões de sacolas em 2010. A redução de 3,9 bilhões num período tão curto ganha mais relevância quando se considera que o poder aquisitivo do brasileiro aumentou e que, além disso, mais pessoas passaram a consumir. “Mostramos que o processo de educação é o caminho”, ressalta o diretor do Plastivida.

Via: Café on the Rocks

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Dica de reutilização: e mais arte ecológica...

Focados nas diversas maneiras de reaproveitar sacolas plásticas, postamos aqui mais uma dica divertida e ecológica. Este espantalho de pano forrado com sacolinhas é mais uma sugestão de arte. Ele pode ser ultilizado para enfeitar vasos de jardim ou até de dentro de casa.

Use a criatividade, varie os tamanhos e as cores, pinte à mão!
Fica aí mais uma ideia!



Via: Bell