Especialista da Universidade de Hiroshima, no Japão, em palestra no Senalimp, em São José dos Campos (SP), explicou como a educação ambiental solucionou o problema dos resíduos sólidos no seu país.
Proferindo palestra no Senalimp 2011 – Seminário Nacional de Limpeza Pública, em São José dos Campos, no Vale do Paraíba, o especialista em educação ambiental Atsushi Asakura, da Universidade de Hiroshima, salientou o papel decisivo da educação ambiental. O evento, realizado pela Associação Brasileira de Resíduos Sólidos e Limpeza Pública (ABLP), em parceria com a URBAM (Urbanizadora Municipal) de São José dos Campos, termina nesta quinta-feira(15/11). O tema relativo à Política Nacional de Resíduos Sólidos, incluindo a coleta seletiva do lixo, reciclagem e a logística reversa, destacou-se no evento. Daí a importância da experiência internacional, salientou o presidente da ABLP, Tadayuki Yoshimura.
O convidado do Japão, Atsushi Asakura, explicou que a educação ambiental em seu país começa no Ensino Fundamental e se mantém no Médio. Os alunos participam de diversas atividades para incentivo das boas práticas. Desde pequenas, são as responsáveis pelas limpezas das escolas, não só a sala de aula, mas também dos corredores e banheiros. Esse método é aplicado para que cresçam com o hábito da limpeza. “Isto é uma tradição no Japão”. As crianças e jovens participam de atividades extracurriculares, comitês de estudos científicos e da sustentabilidade e visitas a fábricas e empresas de incineração, para aprender passo a passo o que é feito com os resíduos.
Todo esse processo desenvolveu-se após o grande salto econômico dos japoneses, que, de modo muito rápido, passaram a consumir mais, gerando crescentes quantidades de resíduos sólidos. “As pessoas começaram a enriquecer e se desfazer de muitas coisas, mas depositavam o que não queriam na rua”. Atualmente, todos os cidadãos japoneses fazem a reciclagem. Existem lugares e dias determinados para depositar o lixo reciclável. E tudo que não é reutilizado vai para incineradora. “A grande base desse avanço foi a educação ambiental”, concluiu o especialista.
Via: MaxPress
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