terça-feira, 29 de novembro de 2011

Guirlanda de sacolas plásticas

Enfeite sua casa para as festas de fim de ano. Aprenda a fazer uma linda guirlanda reaproveitando sacolas plásticas. Solte a imaginação, faça com sacolas brancas, verdes, coloridas... Presenteie!


segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Moradores reclamam de lixo nas ruas do bairro do Ipiranga/SP

O bairro do Ipiranga, em São Paulo, está sofrendo de um problema crônico apontado pela população: o acúmulo de lixo em várias vias. Ao andar pelas vias que cruzam a avenida Juntas Provisórias, por exemplo, não é difícil se deparar com sacos de lixo na calçada, entulhos e outros resíduos. Na rua Amadis, perto da estação Tamanduateí do Metrô, o cenário quase sempre é formado por sacos pretos de lixo rasgados.
Na opinião do jornaleiro Gabriel Ricciardi, de 55 anos, morador da  Vila Carioca há mais de quatro décadas, o processo de deterioração começou quando indústrias invadiram o espaço de áreas residenciais. "Isso fez com que muitos habitantes se mudassem para outros bairros. A Vila Carioca também começou a ter muitas enchentes, o que piorou ainda mais a situação", disse o jornaleiro. "Acho que o poder público deveria cuidar com mais carinho do bairro. Fazer a coleta de lixo com mais frequência seria o mínimo necessário, pois a sujeira é constante nas ruas", completou Ricciardi. 
A falta de coleta de lixo é um problema que também atinge a região do Heliópolis. Caçambas são colocadas em ruas da comunidade em pontos onde o caminhão de lixo não passa. Na rua dos Pilões, um dos problemas é a destinação do lixo. Ele fica exposto no local por dias. Às vezes os pedestres são obrigados a caminhar pela rua, arriscando a vida porque o lixo toma conta da calçada. "As caçambas resolvem em parte, uma vez que o lixo não tem contato direto com o solo. A caçamba acaba transbordando de lixo e ocupa toda a calçada, muitas vezes até parte da rua", afirma o comerciante Pedro Versone.
Para as pessoas não é só um problema da administração pública. O principal problema é a falta de educação dos moradores. Maria Ortiz diz que há muito tempo está preocupada com o lixo. Segundo ela, as pessoas colocam até sofá, cama e fogão na rua.


Nossa observação: Essa matéria foi publicada no jornal Ipiranga News, no dia 17 de novembro.
Diante dessas afirmações, destacamos novamente a necessidade de se investir em educação. Os próprios moradores dos bairros afetados pelo lixo em vias públicas, comentaram que o que falta é a população ser educada. Primeiro passo dado: conscientização. 

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Despoluição do Rio Tietê depende da educação da população

Jornal Balanço Geral, da rede Record de televisão, veiculou ontem uma matéria sobre a despoluição do rio Tietê. Veja e perceba a necessidade de envolver a população nas questões ambientais, assim como nós destacamos a necessidade de educar a população quanto ao uso e descarte conscientes de sacolas plásticas.




terça-feira, 22 de novembro de 2011

Escola de Consumo Responsável capacita mais de 500 professores de Santa Catarina


Mais de 500 professores da rede estadual de ensino de Santa Catarina já foram treinados, em Blumenau, na Escola de Consumo Responsável de Sacolas Plásticas. 
A iniciativa, que forma multiplicadores dos conceitos de uso responsável e descarte adequado dessas embalagens para todo o País, deverá treinar ao todo, 1.200 professores estaduais e 2.200 municipais para que possam orientar os 70 mil alunos da região sobre como usar, reutilizar e descartar corretamente as sacolinhas.
“Somente com uma visão ampla, focada na educação, e com articulação entre o governo, a sociedade civil, a indústria e o varejo, é que conseguiremos eficácia na defesa do meio ambiente,sem prejuízos à população”, afirma Miguel Bahiense, presidente da Plastivida Instituto Sócio-Ambiental dos Plásticos e do Instituto Nacional do Plástico (INP), entidades idealizadoras da Escola, juntamente com a Associação Brasileira da Indústria de Embalagens Flexíveis (Abief).

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Indústria mundial de plásticos lança plano de ação para soluções em lixo marinho

Propostas foram debatidas e compartilhadas no encontro mundial das associações de plásticos, realizado em Dubai

Nos dias 16 e 17 de novembro, representantes das indústrias de plásticos do mundo se reuniram em Dubai para criar um plano de ação visando soluções para o lixo marinho, com cronograma de implantação e acompanhamento previstos para 2012. Além das ações globais apoiadas por todos os signatários, foram selecionados 92 projetos abrangendo 32 países.

Levando em consideração que as soluções para o lixo marinho demandam cooperação global, a indústria de plásticos promoverá discussões para envolver outros segmentos da indústria interessados em aderir a essas e a outras ações que visam minimizar e até evitar a formação de lixo marinho. Para o presidente do Conselho da Plastivida Instituto Sócio Ambiental dos Plásticos, Frank Alcantara, a indústria mundial de plásticos está determinada a fazer sua parte e a desempenhar um papel construtivo. “Nesse desafio será de grande importância a parceria com demais setores para solucionar o problema do lixo marinho”, completa Alcantara.

A “Declaração para Soluções em Lixo Marinho”, adotada por 54 organizações ligadas à indústria de plásticos, inclusive a Plastivida no Brasil, traça uma estratégia para o desenvolvimento e implementação de soluções no ambiente marinho. Hoje, a indústria do plástico já participa de iniciativas como Vacances Propres na França, Keep America Beautiful nos Estados Unidos, Cool Seas no Reino Unido e International Beach Cleanup na África do Sul, que servirão como catalisador para futuras ações em outras regiões.

Dentre as atividades que a indústria está implementando em conformidade com essa diretriz global, destaca-se uma parceria com o “The Joint Group of Experts on the Scientific Aspects of Marine Environmental Protection (GESAMP)”, órgão consultivo da Organização das Nações Unidas para aspectos científicos de proteção do meio ambiente marinho. A indústria de plásticos se comprometeu em apoiar o trabalho do GESAMP em avaliar as origens, destino e efeitos de micro-plásticos no meio ambiente marinho.

Brasil - Segundo Miguel Bahiense, Presidente da Plastivida, que esteve em Dubai, o encontro foi “um avanço dos representantes da indústria de plásticos que oficialmente se comprometerem proativamente com essa causa, propondo ações, não só regionais, mas globais, para solucionar os impactos do lixo marinho”.

Bahiense conta que a Plastivida estuda, no Brasil, parceria com o Instituo de Oceanografia da USP. “Estamos realmente orgulhosos em nos juntarmos à iniciativa do GESAMP como parte de nossos esforços para melhor entender e impedir o lixo marinho”, afirma o executivo.

As atividades dirigidas pela indústria mundial de plásticos vão ser publicadas no site www.marinelittersolutions.org. O conteúdo será traduzido para o português em breve.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Sacolas Plásticas: acordo entre Governo e APAS prejudica consumidor

O uso da sacola plástica para o transporte de produtos é uma questão de segurança e preservação da saúde pública para o consumidor

A embalagem para o transporte do produto (sacolas) preserva a qualidade do produto até a residência do consumidor, pois, vai desde o fabricante até o varejo, com as condições de higiene exigidas pelo tipo de matéria prima e fabricação dentro dos padrões de qualidade, diferente das sacolas retornáveis.
Nossa Visão enquanto Entidade de Defesa do Consumidor não leva em conta os aspectos ambientais, pois, todos os produtos embalados para o consumo humano, contém plásticos, em qualquer gôndola de supermercado.
O uso responsável, que proporciona a sustentabilidade, é um dever de todos e não vai ser o banimento das sacolas plásticas que vai resolver esta questão.
As Entidades públicas de Defesa do Consumidor, dificilmente abraçarão esta causa, já que estão comprometidas com políticos que via de regra debatem o tema com interesses obscuros.

Análise da demanda com base no Código de Defesa do Consumidor

Art. 4º A Política Nacional das Relações de Consumo tem por objetivo o atendimento das necessidades dos consumidores, o respeito à sua dignidade, saúde e segurança, a proteção de seus interesses econômicos, a melhoria da sua qualidade de vida, bem como a transparência e harmonia das relações de consumo, atendidos os seguintes princípios:

I - reconhecimento da vulnerabilidade do consumidor no mercado de consumo;
II - ação governamental no sentido de proteger efetivamente o consumidor:

O Governo do Estado, ao assinar o acordo com a APAS não levou em conta o aspecto da vulnerabilidade do consumidor em relação ao consumo. A ação governamental mencionada no inciso II deste artigo foi frontalmente prejudicada pelo acordo levando em conta os aspectos de segurança, proteção, e melhoria da qualidade de vida dos consumidores. 

Os benefícios ambientais mencionados na cláusula terceira do acordo inexistem, pois, as sacolas retornáveis poderiam até contribuir para o meio ambiente, mas não contribuem para a segurança alimentar no transporte do produto e harmonia nas relações de consumo, pois, o consumidor terá que comprar as sacolas.

Outra questão igualmente grave é colocar nas mãos dos fornecedores a responsabilidade de educar os consumidores, isto é responsabilidade dos governos, se assim for, quebra o princípio da harmonia na relação de consumo.

O Poder Público não pode se afastar da relação de consumo jogando os consumidores nas mãos daqueles a quem o que menos importa é a segurança dos consumidores.

III - harmonização dos interesses dos participantes das relações de consumo e compatibilização da proteção do consumidor com a necessidade de desenvolvimento econômico e tecnológico, de modo a viabilizar os princípios nos quais se funda a ordem econômica sempre com base na boa fé e no equilíbrio entre as relações consumidor/fornecedor;

O parágrafo único da cláusula primeira do acordo se refere a atenção e respeito ao consumidor. Onde está o respeito quando o consumidor é induzido a adquirir sacolas retornáveis que após um tempo poderão estar contaminadas pelo uso incorreto ou ainda pelo lugar que ficam guardadas?

IV - educação e informação de fornecedores e consumidores, quanto aos seus direitos e deveres, com vistas à melhoria do mercado de consumo;

Art. 6º São direitos básicos do consumidor:
I - a proteção da vida, saúde e segurança contra os riscos provocados por práticas no fornecimento de produtos e serviços considerados perigosos ou nocivos;
II - a educação e divulgação sobre o consumo adequado dos produtos e serviços, asseguradas a liberdade de escolha e a igualdade nas contratações;
 
A liberdade de escolha está prejudicada pelo acordo quando obriga o consumidor a adquirir as sacolas retornáveis. Esta liberdade de escolha está sendo retirada pelo próprio governo quando coloca no acordo que o consumidor deverá usar as sacolas retornáveis a partir de janeiro de 2012.

Art. 8° Os produtos e serviços colocados no mercado de consumo não acarretarão riscos à saúde ou segurança dos consumidores, exceto os considerados normais e previsíveis em decorrência de sua natureza e fruição, obrigando-se os fornecedores, em qualquer hipótese, a dar as informações necessárias e adequadas a seu respeito.

A saúde e a segurança são mencionadas pelo CDC, mas, esses princípios são prejudicados quando o governo desobriga o estabelecimento a fornecer a embalagem para o transporte dos produtos.
 
Dr. Reginaldo Araujo Sena
Diretor Presidente
Idecon – Instituto Nacional de Defesa do Consumidor