Assim como as sacolinhas e as garrafas plásticas, o isopor também é um material 100% reciclável, já que é composto por uma resina plástica de poliestireno e por gases, que representam 97% da sua constituição. Durante o processo de reciclagem, o isopor é picado, desgaseificado e derretido e pode ser utilizado na fabricação de outros plásticos. Em 2010, quase 5 mil toneladas do material foram recicladas, volume muito pequeno se comparado com a produção de 2009, que chegou a 67 mil toneladas.
Essa pequena taxa de reciclagem deve-se a dificuldade de coleta, já que o isopor é muito leve e pouco rentável para as cooperativas de catadores e pela falta de cultura para reciclagem da população, que acredita que o material não tem potencial para a reciclagem. Uma pesquisa realizada pela empresa de embalagens Meiwa, apontou que apenas 7% dos brasileiros sabem que o isopor é totalmente reciclável.
Assim como as sacolas, todos os plásticos podem ser reciclados mecanicamente, para que se transformem em outro produto de plástico, ou energeticamente, opção que visa transformar em energia térmica ou elétrica os resíduos que não têm valor para a reciclagem mecânica, ou seja, os plásticos contidos no lixo, como as sacolinhas usadas para embalar os resíduos domésticos.
Para que essa cadeia funcione de maneira adequada e seja revertida em benefícios ambientais e sociais, é fundamental que a população educada para o descarte correto de qualquer produto, baseado no conceito dos 3R's: Reduzir, Reutilizar e Reciclar.
Fontes: Revista Sustentabilidade e O Estado de São Paulo
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