“Agora virou palhaçada esse enredo das sacolinhas de supermercados. Primeiro os empresários do setor queriam “tirar o planeta do sufoco” e não poderiam continuar fornecendo sacolinhas gratuitas (mas o preço já estava incluso) porque estas “são” as grandes causadoras de tudo de ruim que o planeta tem. Depois descobriram que vendê-las é um ótimo investimento sem “poluir o planeta”.
Aí veio o Ministério Público, e com muita sensatez e coerência compreendeu que é responsabilidade dos supermercados as distribuírem gratuitamente sem nenhum custo porque é um direito do consumidor transportar suas compras adequadamente e sem risco de vazar líquidos ou misturar produtos com o mínimo de regras higiênicas.
Agora alguém iluminado entende que é necessário pagar pelas “supostas” sacolinhas. Muito estranho esse surto ambiental, e quem paga por toda essa palhaçada é o consumidor?
Compreendo que defender o meio ambiente é diminuir também as embalagens pet e de isopor. Implica, também, em zelar por regras básicas de higiene, seja em seus estabelecimentos comerciais, escritórios ou na cidade onde moram.
Porque tanta gente ecologicamente correta não propõe também uma quantia “simbólica” para quem deixa dejetos de animais nas vias públicas? Ou isso não é poluição ambiental e agressão à saúde da população?
Quero saber por onde anda o Procon para assegurar que o consumidor tenha direito sempre às sacolinhas gratuitas e dar um basta nessa palhaçada de querer cobrar por aquilo que já está incluso nos produtos?”
Simone Alves Ferreira
Via: Gazeta do Tatuapé - São Paulo/SP
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