Na edição de fevereiro da "Revista do Brasil", depoimentos mostram a indignação de consumidores que entendem que o banimento das sacolas plásticas não resolve problemas ambientais.
Com o título "Oportunismo na sacola - com apelo ambientalista, acordo entre governo de São Paulo e varejistas retira sacolinhas dos supermercados, atropela direitos do consumidor e não resolve a questão do lixo", a matéria mostra os dois lados dessa "disputa", e expõe a opinião do lado mais fraco: o do consumidor!
"Da noite para o dia as sacolinhas sumiram dos mercados e quem quisesse tinha que comprar. Compro só o que está em promoção para fazer o dinheiro render...e o que economizo vou gastar em sacolinha?" - Valdelice da Silva Lopes.
"O banimento é uma medida populista e midiática. Fui orientado pela operadora de caixa a procurar caixas de papelão no supermercado, mas era impossível encontrar uma. As pessoas agarravam as suas como se fosse algo muito valioso" - Renato Tonon.
"Essa medida nada tem de ecológica. É uma desculpa que eles encontraram para tirar o custo dos mercados com a distribuição das sacolas e aumentar o lucro vendendo outras" - Antonio Messias.
"Ninguém é obrigado a fazer ou deixar de fazer algo senão por lei. Esse acordo, que não tem amparo legal, está induzindo a população a crer em proibição das sacolas plásticas comuns e obrigação da compra das biodegradáveis, sendo que é direito do consumidor ter à disposição embalagem limpa e adequada para transportar suas compras sem nenhum custo adicional" - Reginaldo Araújo Sena.
"É um oportunismo econômico, e os órgãos de defesa do consumidor já estão de olho. O fim das sacolinhas representa o fim de milhares de empregos, e isso não admitimos" - Osvaldo Bezerra Pipoka.
"Os sacos de lixo são feitos com plásticos da mesma família usada nas sacolinhas, mesmo sendo reciclados apresentam características semelhantes" - Derval dos Santos Rosa.
"O banimento das sacolas é como afirmar que a causa da violência no Rio de Janeiro é a favela e, assim, decretar seu fim!" - Breno Alves.
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