O diretor do Instituto Nacional do Plástico (INP), Paulo Dacolina, afirmou que a suspensão da distribuição de sacolas plásticas em hipermercados e supermercados trará problemas sanitários para as cidades. A declaração foi dada durante entrevista ao Jornal da Manhã da rádio Jovem Pan nesta quarta-feira (25), data que marca o fim da disponibilização das sacolinhas tradicionais em supermercados do estado.
Para Dacolina, o acordo não beneficia nem o meio-ambiente, nem o consumidor. “Como as pessoas das periferias ou de menor renda vão tirar dinheiro de seu orçamento para comprar saco de lixo? Jogar lixo fora da embalagem adequada vai gerar um imenso problema sanitário para o país”, questionou.
Levantamento da Plastivida Instituto Sócio-Ambiental dos Plásticos mostra que o preço dos sacos de lixo em Jundiaí, cidade que proibiu a distribuição das sacolas plásticas, é 238% maior do que o produto de mesma marca em outro município sem a suspensão.
O diretor afirmou ainda que o governo do estado não levou em conta estudos científicos quando assinou o acordo com a Associação Paulista de Supermercados (Apas). “Temos pesquisas que dizem que as sacolas tradicionais são as menos ofensivas ao meio ambiente”.
Fonte: Jornal Ipanema
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