quinta-feira, 10 de junho de 2010

Renault do Brasil chegará a 40 mil toneladas de material reciclado em 2011


Reciclar e reaproveitar são os verbos mais conjugados pela Renault do Brasil em sua estratégia de preservação do meio ambiente. O compromisso em prol do verde se reflete nos números. Em 2011, a empresa dever chegar à marca de 40 mil toneladas de material reciclado, o que corresponde a 97% do total de resíduos gerados pelas três fábricas (Veículos de Passeio, Veículos Utilitários e Motores) que integram o Complexo Ayrton Senna. Em 2009, foram 31 mil toneladas, com índice de reciclagem de 95%.

Nada se perde, tudo se transforma em material novamente útil para a sociedade, ao mesmo tempo que poupa recursos da natureza: plástico, madeira, papelão e tecidos, além de outros itens como blocos de motor e peças das mais variadas aplicações são reaproveitados de alguma forma.

“A cada ano estamos obtendo índices maiores de aproveitamento de resíduos, à medida que a produção industrial aumenta, o que mostra que estamos no caminho certo”, constata Valdeni Lopes, Supervisor de Controle Ambiental da Renault do Brasil. Para se ter uma idéia, o volume reciclado pela Renault hoje é equivalente ao lixo produzido por uma cidade de quase 100 mil habitantes, levando-se em conta que a média de lixo produzida por um brasileiro morador da região Sudeste é de um quilo por dia, segundo a Pesquisa Nacional de Saneamento Básico (PNSB).

Números positivos como esse já renderam o reconhecimento internacional. Tanto que, desde 2003, a empresa conquistou a certificação ISO 14001 de gestão ambiental em toda sua unidade fabril. Trata-se uma norma internacional que atesta os sistemas de gestão de companhias ambientalmente corretas.


Novo projeto em setembro
Em setembro, entrará em operação um projeto desenvolvido e patenteado pela equipe de Meio Ambiente da Renault do Brasil. Este projeto tem como realiza a evaporação de resíduos líquidos utilizando a energia gerada pelo incinerador de gases do processo da Pintura. Isso permitirá separar totalmente a água do solvente, diminuindo a quantidade de resíduos perigosos e reduzindo o valor de tratamento do resíduo.

“Todos os solventes de base, ou seja, solvente com água, serão enviados para um destilador, com tanque dotado de serpentina operando em altas temperaturas. Como o solvente evapora com temperatura inferior, o vapor será captado e condensado para um novo reservatório; e a água daí resultante pode ser enviada para tratamento na estação de efluente. “Com a tecnologia, evitaremos o coprocessamento de aproximadamente 40 toneladas de resíduos perigosos, gerando uma economia de R$ 513 mil por ano”, explica Valdeni.


Água merece atenção especial
Recurso cada vez mais valorizado, a água sempre mereceu atenção especial e é objeto de um processo de reaproveitamento exclusivamente projetado para o Complexo Ayrton Senna, desde que este entrou em operação.

As águas pluviais, armazenadas em uma das nove bacias de contenção que circundam o Complexo, são tratadas e usadas, por exemplo, na lavagem de veículos. Até o final de 2011, cerca de 50% da água potável usada pela empresa no processo industrial seja substituída por água de chuva acumulada nas bacias de contenção.

Na Fábrica de Motores, a água usada na lavagem de peças, do piso e das ruas da fábrica de motores passa por um sistema evaporador que faz sua purificação, para posterior reciclagem no processo e na limpeza.

Além disso, nas três fábricas que integram o Complexo Ayrton Senna, todos os resíduos sólidos são separados em contêineres para posterior recuperação e utilização.

Fonte: www.crossbrasil.com.br

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