Além dos ganhos ambientais, os consumidores ainda podem economizar, já que os modelos se tornam mais baratos para as montadoras
Para as fabricantes, a saída está na redução do peso dos automóveis, que começam a receber materiais mais leves.
Hoje fazem parte das linhas de produção matérias-primas que há pouco tempo eram raras: fibras naturais, plásticos e borrachas produzidas por meio de nanotecnologia, alumínio no lugar do aço, adesivos em substituição a soldas, além de cada vez mais compostos reciclados.
Veja a seguir alguns exemplos:
*A PSA Peugeot Citroën reduziu em 20% o custo de confecção de tampas de porta-malas de suas pick-ups, ao trocar os polímeros derivados do petróleo por fibra de curauá. A Volkswagem está, inclusive, fazendo o mesmo no modelo Fox.
*A italiana Fiat anuncia que lançará o Uno Ecology, com fibras vegetais da mesma planta e também do coco.
*Os para-choques do C4, da Citroën, são feitos a partir das tampas de plástico de garrafas de refrigerante.
*Já o revestimento de teto do modelo C3, também da montadora francesa, são feitos com garrafas de plástico. Essas economias chegam a cerca de 10% para os fabricantes.
*Cerca de 8% dos para-choques dos veículos da General Motors produzidos nas fábricas de São Caetano do Sul (SP) e São José dos Campos (SP) têm plásticos reciclados em sua composição. Além disso, dos seus pneus, a montadora extrai granulado de borracha, aço e massa de borracha, que acabam servindo de insumo para diversos produtos.
Fonte: Portal G1
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