terça-feira, 20 de abril de 2010

Você sabia que o primeiro carro de plástico foi construído no Brasil?

Material é utilizado na carroceria, no acabamento interno e nas rodas. Protótipo, que ficou 30% mais leve em comparação a um carro feito em aço, foi produzido por empresa paulista



Basta entrar na cabine de um carro – ao menos em modelos populares e médios – para constatar que o plástico domina boa parte do acabamento interno. O produto também é usado em larga escala em componentes do motor, como bomba de combustível e recipientes de fluidos. A Plascar, empresa, com sede em Jundiaí (SP), criou o primeiro automóvel brasileiro “sustentável”, com carroceria inteiramente em plástico.

Na realidade, não apenas a carroceria. Também a estrutura dos bancos, o cárter do motor e até as rodas – além, é claro, do acabamento interno. Apenas motor, câmbio, suspensão, freios e pára-brisa são os mesmos usados pelos veículos convencionais. E o uso de polímeros traz vários benefícios: deixa o automóvel mais econômico, menos poluente e mais fácil de ser reciclado. 

O gerente de engenharia avançada da Plascar, Márcio Tiraboschi, conta que uma das vantagens do uso do plástico no veículo é a redução de peso – entre 20% e 30% em comparação a um carro da mesma categoria feito em aço. O conceito criado pela empresa pesa 625 quilos enquanto um Fiat Mille, por exemplo, tem 830 quilos. O engenheiro explica que essa redução da massa melhora o desempenho do motor, reduz o consumo de combustível e diminui a emissão de poluentes.



Outra vantagem do uso de polímeros no carro é a maior liberdade na criação do design externo da carroceria. “Enquanto a chapa de aço tem restrições de estampagem, o material plástico possui uma grande elasticidade”, justifica o gerente de engenharia avançada da Plascar.

Com relação à segurança em caso de colisão, Tiraboschi garante que os polímeros têm uma grande resistência a impactos. “Além disso, esse material tem um alto índice de absorção de energia. Ou seja, o plástico não amassa, absorve energia de forma elástica sem ter uma deformação permanente”, salienta.
Tiraboschi diz que a Plascar não realizou testes de rodagem nem um estudo para saber quanto um carro de plástico custaria.

Fontes: Notícias Automotivas e Gazeta do Povo/PR

Continue reutilizando as sacolas plásticas e ajude o meio ambiente! Ao embalar o seu lixo com sacolinha plástica, você evita contaminação, transmissão de doenças, proliferação de insetos e roedores.

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