sexta-feira, 2 de julho de 2010

Copa do Mundo, plásticos e sustentabilidade! Use e descarte corretamente suas sacolas plásticas!

Ao longo dos próximos anos, o Brasil deverá investir cerca de R$ 10 bilhões em 12 cidades, nas obras de construção e reforma de estádios e de expansão da infra-estrutura para a Copa Mundial de Futebol de 2014. Será uma oportunidade para adotarmos práticas de sustentabilidade. E a indústria dos plásticos já está colaborando muito nessa direção.

Os exemplos estão nos estádios que abrigam os jogos da Copa na África do Sul. Duráveis, fáceis de limpar e de repor, as centenas de milhares de cadeiras de todas essas arenas esportivas são de plástico.
As coberturas de estádios como o Soccer City, em Johannesburgo – aquele que parece um gigantesco vaso africano –, protegem da chuva sem perda da luminosidade, porque também são feitas deste material.

Importância - O material também foi utilizado para a confecção dos milhares de placas de sinalização e de cartazes com diversas orientações aos torcedores, que estão por toda a parte dentro dos estádios. Uma das arenas esportivas da África do Sul utiliza grama sintética. Por onde quer que se caminhe, dentro e fora dos estádios, há cestos de lixo confeccionados com plástico. Ele também recobre as enormes tendas dos patrocinadores, nas áreas externas. E do que são feitas as vuvuzelas?!

Os plásticos naturalmente estão presentes no futebol, a começar pela polêmica Jabulani, a bola oficial da Copa 2010, e passando por tudo que se queira imaginar, de uniformes a chuteiras, redes de gol a padiolas, bancos de reservas a telões etc. Também estão presentes nos adereços criativos exibidos pelas diferentes torcidas, como capacetes, armações de óculos de fantasia, reco-recos, tamborins etc.

O estádio Green Point, na Cidade do Cabo, construído no formato de um enorme chapéu zulu, tem seu revestimento externo feito com uma tela plástica transparente que permite ótima ventilação da área interna, ao mesmo tempo em que oferece uma bela vista do município e da Table Mountain.
De plástico também são as tubulações de água e esgoto, bem como aquelas que recolhem a água de chuva que cai sobre o estádio e a reutiliza para a irrigação do gramado, num belo exemplo de sustentabilidade. Além de atributos como resistência, leveza, praticidade e facilidade de limpeza inerentes ao plástico, o material foi escolhido para todas estas e outras aplicações nos estádios por ser 100% reciclável.

Sem substitutos - Se abstrairmos, será difícil imaginar uma copa moderna sem plásticos. Substituindo com vantagens os materiais utilizados nos torneios da primeira metade do século 20, os plásticos consolidaram-se no mundo dos esportes, da mesma forma como nos demais aspectos da vida moderna, devido à durabilidade do material, o que é feito com plástico pode ser reutilizado inúmeras vezes. E quando isso não for mais possível, deve ser reciclado, transformando-se em novos produtos, como é o caso das vuvuzelas.

O que se faz necessário hoje na África do Sul e também será imprescindível no Brasil em 2014 é conscientizar o torcedor - antes, durante e depois da copa – a reutilizar e separar os plásticos, inclusive a sacolinha plástica, dos demais resíduos e encaminhá-los à reciclagem por meio da coleta seletiva.
O uso responsável dos plásticos na Copa é um dos melhores exemplos de sustentabilidade que podem ser dados nos tempos modernos. Por essa razão, a indústria do plástico já planeja em lançar uma outra copa em 2014: A Copa do Mundo da Reciclagem dos Plásticos.



Francisco de Assis Esmeraldo, engenheiro químico, é presidente da Plastivida Instituto Sócio-Ambiental dos Plásticos, membro do Conselho Superior de Meio Ambiente da Fiesp, do Conselho Empresarial de Meio Ambiente da Firjan (RJ), do Conselho Executivo da Associação Brasileira de Embalagens (Abre) e do Conselho de Administração do Instituto do PVC.


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