Esse artigo publicado pelo Diário do Pará no último dia 29 de março descreve alguns problemas do serviço gestão de água e esgoto no Brasil - sistemas que precisam de investimentos e melhorias. Entretanto, quando cita que a proibição de materiais não degradáveis é a “única maneira para acabar com alagamentos”, o texto se enfraquece a um nível até infantilizado.
As questões ambientais no país são complexas e envolvem o Poder Público, o Poder Privado e a sociedade como um todo. São práticas e fatos a serem considerados em diversos níveis, portanto é preciso sair do senso comum para discutir sustentabilidade.
Muitas vezes a mídia mostra um único lado de um problema multifacetado, e provoca opiniões simplórias e sem fins práticos ou discussões. Essas informações sem embasamento se reproduzem e geram um mal entendido que acabam por desenformar a população.
A ideia de que proibir a utilização de sacolas plásticas e outros plásticos é a solução, seria somente encobrir o problema e ignorar que é responsabilidade do governo promover coleta seletiva e destino adequado para os resíduos; do cidadão entender sobre os produtos que consome, separar o lixo reciclável e não jogar lixo na rua; e das empresas fabricar produtos reutilizáveis e recicláveis, como o próprio plástico.
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