A matéria “Com usinas
ociosas, Haddad fica longe da meta de reciclagem” (21/9) diz que as metas
de reciclagem de São Paulo não foram atingidas por falta de coleta seletiva.
Desde que foi anunciado o acordo APAS-PROCON/SP pela cobrança das sacolas
plásticas, esse resultado já era previsto. Segundo pesquisa Datafolha (agosto/2015),
83% da população não quer pagar pelas sacolas nas cores verde e cinza, com
mensagens sobre coleta seletiva e descarte de resíduos, que seriam usadas como
veículo impulsionador da coleta seletiva e para 77% dos entrevistados, a
população não está separando o lixo de acordo com a cor das sacolas.
Se as
sacolas fossem dadas de graça pelos supermercados, a população, que já tem
costume de descartar o lixo doméstico nas sacolinhas, poderia estar engajada na
separação dos recicláveis, que chegariam em quantidade suficiente às centrais
municipais de triagem. O Datafolha mostrou que 87% dos paulistanos querem que o
Procon defenda a gratuidade das sacolas plásticas.
É fundamental que a população
tenha as sacolas verdes e cinzas de graça. Com a cobrança, é prejuízo à
população, ao meio ambiente e, tudo isso, somente para o benefício econômico
dos supermercados.
Miguel Bahiense, Presidente da Plastivida
Fonte: Folha de S. Paulo
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