quarta-feira, 23 de setembro de 2015

Entidade de produtores do plástico pede sacolas de supermercado de graça

A matéria “Com usinas ociosas, Haddad fica longe da meta de reciclagem” (21/9) diz que as metas de reciclagem de São Paulo não foram atingidas por falta de coleta seletiva. 

Desde que foi anunciado o acordo APAS-PROCON/SP pela cobrança das sacolas plásticas, esse resultado já era previsto. Segundo pesquisa Datafolha (agosto/2015), 83% da população não quer pagar pelas sacolas nas cores verde e cinza, com mensagens sobre coleta seletiva e descarte de resíduos, que seriam usadas como veículo impulsionador da coleta seletiva e para 77% dos entrevistados, a população não está separando o lixo de acordo com a cor das sacolas.

Se as sacolas fossem dadas de graça pelos supermercados, a população, que já tem costume de descartar o lixo doméstico nas sacolinhas, poderia estar engajada na separação dos recicláveis, que chegariam em quantidade suficiente às centrais municipais de triagem. O Datafolha mostrou que 87% dos paulistanos querem que o Procon defenda a gratuidade das sacolas plásticas.

É fundamental que a população tenha as sacolas verdes e cinzas de graça. Com a cobrança, é prejuízo à população, ao meio ambiente e, tudo isso, somente para o benefício econômico dos supermercados.

Miguel Bahiense, Presidente da Plastivida


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