Sobre o acordo
anunciado, entre Apas (Associação Paulista de Supermercados) e o Procon-SP, a
respeito de sacolas plásticas na cidade de São Paulo, a Plastivida Instituto Sócio-Ambiental
dos Plásticos alerta que:
1. O referido acordo inviabiliza o
plano de coleta seletiva da prefeitura. Com base na pesquisa Datafolha, e
somente 17% dos consumidores consultados aceitariam pagar pelas novas sacolas,
caso prevaleça a cobrança.
2. O consumidor será penalizado
duplamente. Primeiro pela cobrança em duplicidade das sacolas de supermercado,
cujo valor já está embutido no custo dos produtos. Em segundo lugar, caso a
opção seja pela sacola retornável, ele terá de arcar com o custo de sacos de
lixo, para descarte de resíduos recicláveis ou não. Pesquisa Ibope aponta que
mais de 90% dos consumidores reutilizam as sacolinhas para acondicionar o lixo
doméstico.
3. Estudo realizado pela FIPE -
Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas revelou que, em caso de suspensão da
distribuição de sacolas plásticas, as famílias terão um aumento de gastos
mensais com embalagens de 146,1%, equiparando desta forma aos custos com o
arroz e o feijão.
4. A Plastivida lamenta a postura da
Apas que, mais uma vez, a exemplo de 2012, cria mecanismos que prejudica o
consumidor e ainda compromete a possibilidade de se melhorar as condições de
coleta seletiva na cidade de São Paulo.
Miguel Bahiense -
Presidente Plastivida Instituto Sócio-Ambiental dos Plásticos
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