terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Falta esclarecimento sobre o uso de sacolas plásticas em supermercados de SP

Há um ano, em 25 de janeiro de 2012, a Secretaria do Meio Ambiente do Estado fechou acordo com a APAS para proibir a distribuição das embalagens. No entanto, o fornecimento ainda ocorre normalmente nos estabelecimentos comerciais.
Em janeiro do ano passado a decisão entrou em vigor, mas a falta de alternativa ao consumidor derrubou a determinação um mês depois. Ainda em fevereiro de 2012, a Fundação Procon, o Ministério Público do Estado de São Paulo e a Associação Paulista de Supermercados, assinaram um Termo de Compromisso de Ajustamento de Conduta sobre a campanha “Vamos Tirar o Planeta do Sufoco”, que visava substituir as sacolas descartáveis por reutilizáveis.
Já em junho do ano passado, a 1ª Vara do Fórum João Mendes obrigou a volta da distribuição das sacolinhas tradicionais, mas em julho, a mesma vara determinou que os supermercados iniciassem a distribuição gratuita de sacolas de plástico biodegradáveis e de papel.
Em agosto, no entanto, o Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo decidiu que as redes não precisavam mais oferecer nem mesmo as embalagens plásticas tradicionais aos clientes a partir de 16 de setembro. Porém dias antes, nova sentença exigia o fornecimento gratuito das sacolas, decisão que vigora até o momento.

Para o advogado da Plastivida, o fornecimento das embalagens deve ser realmente gratuito, mas na opinião de Jorge Kaimoti, o que ainda falta é uma política efetiva de cultura. Ainda segundo o advogado, o custo da embalagem embutido no preço dos produtos é outro tema que entrou em discussão no ano passado.

Questionado sobre a polêmica das sacolas plásticas, o governador Geraldo Alckmin defende o consumo consciente também e diz que o que falta é um trabalho de esclarecimento.
A reportagem* da Rádio Estadão visitou supermercados da cidade e constatou que a distribuição das sacolinhas continua, assim como o fornecimento de caixas de papelão e a venda de embalagens reutilizáveis. Procurada, a Associação Paulista de Supermercados não retornou ao pedido de entrevista.

Nenhum comentário:

Postar um comentário